Última alteração: 02-11-2014
Resumo
A aula de Educação Física deve ser realizada de uma forma prazerosa, para que o aluno atinja o objetivo desejado sem se sentir constrangido, o que nem sempre é uma tarefa fácil para o professor que a ministra, tendo em vista a diversidade encontrada em uma única turma, sendo pela opção sexual, pela existência de crianças com necessidade especial (NEs) ou pela diferença no nível de desenvolvimento motor de cada um. O objetivo desse estudo foi o de compreender as diferenças existentes e a melhor forma de trabalhar com elas na aula de Educação Física para que ocorra uma maior interação entre os alunos de uma mesma turma que pertençam a grupos diferentes. Foram realizadas observações em aulas práticas de Educação Física de uma escola estadual da cidade de Guaíba/RS nos anos finais do ensino fundamental, procurando verificar quais seriam as maiores diferenças existentes nas turmas e a dificuldade enfrentada pelo professor para administrá-las durante as aulas. Partindo do que foi observado, foram realizou-se uma revisão de literatura a respeito dessas diversidades e a melhor forma de aproximar os grupos diferentes sem causar constrangimento a nenhum deles. Como metodologia foi realizada uma busca bibliográfica utilizando livros que falavam a respeito da diversidade nas aulas de Educação Física entre os anos de 2000 e 2007. Após esta revisão conclui-se que as diferenças existem, entre gêneros principalmente, e podem ser notadas desde as séries iniciais do ensino fundamental. Com o decorrer dos anos pode ser percebido também diferenças ocasionadas pela opção sexual ou por desenvolvimento motor mais acentuado de uns do que de outros, é necessário que os professores tomem consciência desses conflitos e que se depare com a importância deste tema no processo de aprendizagem e, ao mesmo tempo procurem formas de lidar com estas situações, de modo a não alavancarem futuros traumas do desenvolvimento dessas crianças.
Palavras-chave: recreio escolar, diferença de gênero, infância.