Atualmente fala-se muito de inclusão na escola, mas por enfrentar muitas dificuldades o educador deve buscar alternativas para lidar com essas situações. O presente trabalho tem como objetivo descrever e apresentar as funções do professor, mostrando características dos profissionais da área da educação atuando sobre alunos de baixa renda. Este estudo compreende uma pesquisa bibliográfica, realizada em livros, artigos científicos e meios impressos. O profissional da área da educação deverá buscar alternativas para trabalhar com essas diferenças, não deixando ocorrer uma exclusão entre os alunos. Como todos os alunos estão ali em busca de aprender, deve-se respeitar cada um. Ele é um formador de opiniões responsável pelo ensino teórico e prático. É responsável pela articulação do processo ensino-aprendizagem. No entendimento de Tardif e Gauthier (2001, apud Gomes e Marins, 2003, p.180) é uma pessoa autônoma, que possui competências específicas, oriundos da ciência, ou de conhecimentos explicitados, oriundos da prática. Diante disso existem diversos modelos de professores, dependendo de sua formação. Porém deve ser dominador de condições de aprendizagem e da interatividade regulada no ambiente onde trabalha. Logo, o papel dele não é tão simples. A dificuldade desse profissional está no fato de que ele não pode ser apenas responsável pela transmissão de conteúdos, e sim trabalhar de forma pedagógica de acordo com cada situação. Segundo Böck (1996), por terem turmas formadas por alunos provenientes dos mais diferentes lares e de situação socioeconômica e emocionais diversas acabam sofrendo dificuldades sócio-afetivas. Então em um mesmo ambiente ele atende crianças revoltadas, apáticas e carentes. E por Böck (1996, p.28) “o professor encontra-se então, diante de uma classe com os mais diferentes alunos, apresentando os mais diferentes tipos de comportamento”. Já que  não está preparado para enfrentar essa situação, como ele deve agir? De forma criativa e consciente, ele deve buscar recursos para atender todos os alunos, considerando a individualidade de cada um. Como relata Barreto (1988, apud BÖCK, 1996, p. 28) não há como fugir dessa tarefa; ele se impõe da realidade de que é fruto, como instrumento de que condiciona todas as demais atividades a serem desenvolvidas com o público que atende. O educador então deve adaptar-se, ver o mundo da forma que o aluno vê, perceber que os acontecimentos do cotidiano influenciam em seu humor e sua disposição de aprender. Notamos que não é tarefa fácil lidar com diversos alunos com necessidades diferentes, muitas vezes no mesmo ambiente. Respeito, dedicação, ética e conhecimento fazem do professor um dos mais nobres profissionais, devido a sua responsabilidade em ajudar na construção de bons indivíduos.