Última alteração: 27-10-2014
Resumo
A INFLUÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE EM PACIENTES TERMINAIS
Jucilena Zeonara Feldmann Dias
Thiago Michels
William Justiniano
* Yasmim Rosa
** Professor Orientador: Amilto Muller
RESUMO
Perante os desafios do ser humano diante da sua terminalidade emergem diversos questionamentos sobre a vida e sua vivência, e um dos focos apresentados como possibilidade de enfrentar esta realidade é o cultivo da espiritualidade. Neste sentido existem diversos caminhos que podem ser elaborados no processo de aceitação da finitude humana. A RIME, a yoga, o autoconhecimento, as atividades físicas de relaxamento são exemplos de técnicas que permitem o contato com o seu eu mais profundo ou mesmo com um ser transcendente. A fé é uma possibilidade exclusiva do ser humano, por transcender as comprovações científicas, faz com que muitas pessoas alcancem milagres inimagináveis devido a sua expressividade em todas as circunstâncias da vida. Tornar consciente os receios e visualizar a partir de uma nova perspectiva é a chave fundamental para amenizar os sofrimentos que permeiam pacientes terminais, pois a intervenção terapêutica associada com as crenças individuais destes pacientes possui prósperos benefícios nos aspectos psicológicos de quem se encontra nesta situação. Sabe-se que a espiritualidade nem sempre foi valorizada como uma parte integrante fundamental do ser humano. Entretanto, na ciência atual além de ser considerada fundamental no processo de manutenção da vida, também faz parte de muitos estudos científicos, fazendo com que muitos pesquisadores troquem a conceituação de homem de ser biopsicossocial, para ser biopsicossocial e espiritual. Esta espiritualidade também é essencial para a manutenção da saúde emocional da família de um paciente em cuidados paliativos, uma vez que esse núcleo de relacionamento mais íntimo “adoece” juntamente com este paciente. Além disto, a espiritualidade permite que o ser humano encare a morte não como um “problema” e sim como uma consequência da vida, e mediante isto reconhecer que a morte também é um dia que vale a pena ser vivido. Este estudo não se trata de uma apologia à morte, mas se propõe a analisar e identificar os benefícios da fé no processo de restauração da saúde, estabilidade emocional e/ou aceitação da morte. Através de pesquisas bibliográficas em artigos virtuais e bibliografias, contatou-se que é salutar perceber e ressignificar experiências que levem a aceitação das experiências vivenciadas. Deste modo, possivelmente, além de carregar um fardo mais leve, poder-se-á gerar saúde e cura.
Palavras-chave: Espiritualidade. Morte. Possibilidades. Técnicas. Cura.
* Acadêmico da disciplina Instrumentalização Científica do Curso de Psicologia da Universidade Luterana do Brasil.
** Docente do Curso de Administração e da Universidade Luterana do Brasil e orientador deste trabalho.