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Durante as práticas realizadas no Estágio Supervisionadoem Educação Física III, nos anos finais do Ensino Fundamental, identificou-segrande falta de participação por parte dos alunos nas aulas de educação física,principalmente das meninas, que muitas vezes se recusam a realizar asatividades solicitadas pelo professor. Couto (2008) afirma que os comportamentos,atitudes e escolhas relacionada à questão dos brinquedos, brincadeiras e jogosdirecionados para meninos e meninas são potencialmente estimuladas pelasociedade. Podemos destacar a prática do futsal na afirmação de Tenroller (2008) que destaca fatores culturais para a não práticado futsal por meninas, associando a elas a prática do voleibol ou handebol. Aeducação física escolar não pode ter esse pensamento, o professor precisaencontrar soluções pedagógicas para que meninos e meninas experimentem osmesmos movimentos (ROMERO, 1994). Tenroller comprova com seus relatos deexperiências que as meninas devem ser estimuladas a prática do futsal, e que oprofessor deve optar por estratégias pedagógicas que estimulem meninos emeninas a pratica-lo juntos, com equipes mistas. Segundo o autor é muitoimportante que ambos os sexos trabalhem, constituindo um aspecto social e umaconsciência que todos podem e são capazes de praticar o futsal. Santos (2012)mostra em seus estudos que mais de 33% das meninas que praticam o esportetiveram o primeiro contato na escola, durante as aulas de educação física. Aescola tem como objetivo educar e incentivar os nossos alunos a pratica deatividade física, e a escolha de algum determinado esporte deve se dar porprazer de fazê-lo, mas sem haver o contato e aprendizado não há comodesenvolver este gosto. Para Almeida (2008) a escola como meio de formação dacriança, julga-se necessário que ela reveja seus conceitos, a maneira com aqual esta educando seus alunos, verificando se tais métodos influenciam namanutenção das discriminações de gênero, buscando estratégias para reversãodesse quadro. Para tal há a necessidade de realização de projetos paraconscientizar a sociedade escolar sobre o mal que estão causando as crianças,mesmo que inconscientemente, ao coibir determinadas atitudes de seus filhos ealunos.