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A esquizofrenia é um transtorno que acarreta algumas limitações e dificuldades tantopara os pacientes, bem como para as suas famílias, sendo assim destaca-se a sobrecargasentida pela mesma, seja esta por dimensões objetivas ou subjetivas. Nesse sentido ressalva aimportância da rede de apoio para o enfrentamento de demandas advindas desta realidade.Com isso, o objetivo do presente trabalho visa compreender os principais manejos da famíliaem relação ao paciente esquizofrênico, bem como perceber os aspectos fundamentais parauma rede de apoio efetiva. Ao considerar a família como uma unidade provedora de cuidadosdas situações de saúde e doença dos seus membros, o lugar do reconhecimento das diferençase a sede das primeiras trocas afetivas, esta se encontra em contato constante e diário com oportador de esquizofrenia. Dessa forma, a família sofre intensamente com a situação dapessoa adoecida, vivenciando sentimentos de aflição, depressão, isolamento, tristeza crônica,culpa e angústia. /a presença do transtorno provoca ruptura da rotina existencial da família, naqual o principal cuidador passa a colocar suas próprias necessidades e vontades em segundoplano, tornando-se sobrecarregado por arcar com os ônus gerados pela doença. Trata-se deuma pesquisa qualitativa, realizada através de entrevista semiestruturada com umaprofissional de psicologia atuante no CAPS (Centro de Atendimento Psicossocial), em umacidade do interior do Rio Grande do Sul. Através do presente trabalho, conclui-se que tanto opaciente quanto a sua família necessita de cuidado, atenção e orientação. A rede de apoio paraa família com um membro esquizofrênico se faz relevante e de grande importância para oalcance de um melhor prognóstico, visto que ao obter uma maior compreensão sobre otranstorno e os manejos mais indicados, todo o sistema familiar se beneficia e se desgastamuito menos e, assim, promove uma maior e melhor qualidade de vida aos envolvidos.

Esquizofrenia, família, rede de apoio, qualidade de vida.