A depressão é um transtorno de humor comum e grave, é uma doença psiquiátrica crônica e recorrente, atingindo 11 milhões de brasileiros segundo a OPAS/OMS (2017). Dentre os tratamentos não medicamentosos estudados, o exercício físico vem ganhando destaque, tendo em vista que o exercício proporciona alterações positivas no bem-estar psicológico como o aumento da sensação de controle, sentimento de competência e auto eficácia, interações sociais positivas, melhoria no autoconceito e na autoestima e oportunidades de diversão e prazer. Sendo assim, o presente artigo tem por objetivo compreender as relações existentes entre exercício físico e depressão, no tratamento e na prevenção, e apontar a maneira mais indicada de prescrever exercícios para essa população. Foi realizada uma revisão bibliográfica em diferentes bases de dados, tais como SCIELO, Google acadêmico, Biblioteca Virtual de Saúde, Revista Brasileira de Ciências da Saúde, Biblioteca Digital de Teses e Dissertações, dentre outras. Conclui-se a literatura científica parece, de maneira geral, sustentar os efeitos benéficos da atividade física e do exercício no indivíduo com depressão. Apesar disso, são necessárias mais pesquisas sobre o assunto e que apresentem um maior rigor metodológico.