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IDENTIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE BURNOUT EM ENFERMEIROS E TÉCNICOS DE ENFERMAGEM
Samantha Doring Zvierzinski, Emanoelle Rodrigues Pires, Claudia Leci Oliveira Lima

Última alteração: 26-10-2019

Resumo


síndrome de burnout foi descrita pela primeira vez como sentimento de fracasso e exaustão causado por um excessivo desgaste de energia, força e recursos, descrevendo como um "incêndio interno" resultante da tensão produzida pela vida moderna, afetando negativamente a relação subjetiva com o trabalho. O presente trabalho teve como objetivo identificar os níveis de Burnout em enfermeiros e técnicos de enfermagem da região metropolitana de Porto Alegre, visando identificar através do Instrumento Maslach Burnout Inventory – General Survey (MBI-GS) os níveis de Burnout, descrever a partir dos dados coletados o grau de adoecimento em enfermeiros por Burnout, constatar por meio de dados coletados a faixa etária, sexo e escolaridade dos participantes. O Estudo foi realizado  com 6 enfermeiros e 10 técnicos de enfermagem, com faixa etária de dezoito (18) anos ou até mais de (60) anos, do sexo masculino e feminino. Os profissionais que participaram da pesquisa tem vínculo empregatício na rede pública e/ou privada de instituições de saúde (Unidade Básica de Saúde - UBS, Estratégia de Saúde da Família - ESF, e Hospitais) da Região Metropolitana de Porto Alegre/RS. A amostra foi composta por 16 trabalhadores da área de enfermagem sendo 93,75% da amostra do sexo feminino. Foram mais frequentes as faixas etárias entre 31 e 35 anos (25%) e entre 46 e 50 anos (25%). A maior parte da amostra possui o nível superior completo (75%) , são técnicos de enfermagem (62,50%), possuem de 10 a 20 anos no setor (43,75%) e tem uma jornada de trabalho de 6 a 8 horas diárias (93,75%) .Com relação às dimensões do MBI, os resultados apresentados são 5 (31,25%) apresentaram níveis de exaustão emocional altos, 6 (37,5%) moderados e 5 (31,25%) baixos. Em relação a despersonalização 3 (18,75%) tinham níveis altos, 0 (0%) moderados e 13 (81,25%) baixos. Por fim, quanto à realização profissional 11 (68,75%) tinham níveis altos, 0 (0%) moderados e 5 (31,25%) baixos. Com a pesquisa realizada foi possível verificar de uma forma geral que a profissão interfere na saúde das pessoas, trazendo como consequências doenças como a síndrome de burnout. Contudo, o presente estudo demonstrou que nesta amostra, apesar de se tratar de uma população considerada de riscos ocupacionais, não houve presença da síndrome de burnout, que somente é indicativa quando ocorrem altas pontuações em Exaustão Emocional, Despersonalização e em Realização Profissional. Sendo assim, este trabalho demonstrou a importância de novas pesquisas no âmbito da qualidade ocupacional, sendo de muita relevância aos profissionais da área da saúde, e não descartando o desenvolvimento da síndrome.

Palavras-chave


Burnout; Enfermeiros; adoeciemento ocupacional;

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