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A doença crônica se caracteriza como um estado físico patológico permanente, que produz alterações psicológicas irreversíveis e que requer um processo longo de reabilitação, observação, controle e cuidados, causando desarmonia e conflitos na vida dos enfermos. Estes mostram características psicológicas comuns, pois sua condição permanente acometerá a saúde integralmente, trazendo consequências em seu viver (SANTOS, 2010). Estes mostram características psicológicas comuns, pois sua condição permanente acometerá a saúde integralmente, trazendo consequências em seu viver (SANTOS, 2010). Segundo os pesquisadores, a integração social protege contra as doenças crônicas. Entre as hipóteses mais válidas incluem-se as seguintes: o apoio social protege contra os efeitos do estresse sobre o corpo; o apoio social influência de forma positiva comportamentos de saúde associados à doença (como fazer exercícios e dieta); e o apoio social afeta diretamente os mecanismos físicos subjacentes associados à doença (STRAUB, 2015 Apud COHEN, KAPLAN e MAUCK, 1994). Da mesma forma, a alienação social está associada com a recuperação mais lenta e mais fraca de diversas doenças crônicas graves, incluindo o diabetes, que causa dependência de insulina (STRAUB, 2015 Apud LITTLEFIELD, RODIN, MURRAY E CRAVEN, 1990). Torna-se primordial o papel da Psicoterapia na saúde, porque além do Psicólogo compreender uma situação, ele também ajuda a mudá-la, promovendo o ajustamento psicológico do paciente à sua situação e possíveis consequências. Com o objetivo de analisar a saúde e qualidade de vida de 15 sujeitos com faixa etária acima de 60 anos, pacientes crônicos hipertensos e diabéticos - GRUPO HIPERDIA, os quais se reúnem a cada quinze dias nas segundas-feiras na parte manhã na Unidade Básica de Saúde, UBS Columbia City na cidade de Guaíba foi aplicado o Questionário WHOQOL-BREF, onde prevaleceu com menor pontuação o Domínio das Relações Sociais com 3,36 pontos. Com base nos resultados apontados a Intervenção proposta pelo grupo de alunos ao grupo de Hiperdia refere-se a uma Intervenção Familiar, onde serão utilizadas atividades interativas e lúdicas, porque além de ser uma fonte de aprendizagem terapêutica através dos jogos, brincadeiras e dinâmicas desenvolvem a capacidade cognitiva e biopsicossocial, buscando a integração familiar. Neste contexto, foram planejadas ações como: pintura de desenhos, livros para colorir, tipo Floresta Encantada, montagem de relógio, pescaria lúdica, jogo de argolas e música. A atividade lúdica promove divertimento, lazer e convívio entre os grupos, bem-estar emocional e social, bem como a integração familiar e fortalecimento do vinculo afetivo, sendo fundamental para o apoio familiar.