Levantamento do Ministério da Saúde revela que 51% da população brasileira está acima do peso. Em 2006, percentual era de 43%. Homens são maioria, 54%. Nas mulheres, o índice chega a 48%. Estes dados preocupantes nos levaram a investigar como estavam estes índices na região da costa doce do Rio Grande do Sul, especificamente foram coletados dados de pesquisa que constavam o IMC, CC e RCQ de adolescentes de adultos de Guaíba e Região Metropolitana. Utilizamos uma metodologia do tipo quantitativa para a análise dos dados coletados com o índice de massa corporal (IMC), a relação cintura quadril (RCQ) e a circunferência da cintura (CC). Foram utilizados materiais como fita métrica e balança para as avaliações. Foram avaliados 10 homens e 14 mulheres, e 11 adolescentes, com um total de 35 pessoas avaliadas. Neste total, apenas 1 adolescente estava fora do IMC e CC ideal. E no grupo de adultos, apenas 3 pessoas estavam fora do padrão no IMC e no CC. Segundo pesquisas recentes do Ministério da Saúde, o aumento da obesidade está diretamente relacionado a maior incidência de casos de diabetes e hipertensão, que são doenças crônicas não transmissíveis que, caso sejam negligenciadas, podem levar o indivíduo a morte. Esse exponencial crescimento dos casos de sobrepeso ou obesidade se deve a fatores culturais enraizados e impostos pela vida nos dias atuais; a má alimentação com produtos ultraprocessados e de fácil acesso, que oferecem um baixo nível nutricional e em sua grande maioria são ricos em açucares, gorduras e sódio, e a falta de atividade física, onde em casos extremos o indivíduo evita sequer uma simples caminhada para ir em algum lugar próximo e se locomove de automóvel. Na maioria dos casos a pessoa que se enquadra nesse perfil somente procura a ajuda de especialistas quando a sua saúde está debilitada devido ao período que vivem sem o devido cuidado com o próprio corpo ou com a alimentação, passando pelo processo árduo de recuperação através de uma mudança brusca de comportamento.