Segundo RAMOS (1993), com os avanços da indústria farmacêutica aliada a evolução da medicina, a expectativa de vida no Brasil vem aumentando progressivamente e significativamente, sendo esta uma tendência mundial. (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – SBGG, 1999) A conseqüência natural desse fenômeno foi o aumento da vida media do homem, que hoje se situa em torno dos 66 anos de idade (20 anos a mais que em 1950).   (BAUMGARTNER et. al., 1998). O aumento da expectativa de vida despertou o interesse dos estudiosos com relação às alterações fisiológicas decorrentes do avançar da idade, as quais são caracterizadas por um processo continuo durante o qual ocorre redução de diversas funções orgânicas. Estes declínios se associam significativamente com a autonomia  do idoso em realizar suas atividades da vida diária.  (PANFENBARGER, 1991; BLAIR et. al., 1995) E também a altos índices de doenças observadas nesta população. (FARINATTI, 2008) A diminuição de força muscular traz conseqüências visíveis para a autonomia funcional dos idosos. (FLECK E JUNIOR 2003) A prática de treinamento resistido vem crescendo significativamente nos últimos anos, pois seus benefícios a saúde vem sendo comprovados a cada dia. (ORIQUES E FERNANDES, 1997) Por volta dos 60 anos de idade, é observada uma diminuição da força máxima em torno de 30% a 40%, o que significa uma perda de 6% por década, a partir dos 35 até os 50 anos; Dessa idade em diante chega a ser de 10%.  (SBGG,1999) Tendo como resultado um dramático aumento dos custos assistenciais de saúde, além de importante  repercussão social  e com grande impacto na economia. Desta forma, esta pesquisa objetiva orientar através de evidências científicas o acadêmico nas práticas de estágio com uma amostra de idosos no ambiente da academia de ginástica.  A metodologia tem como base a revisão da literatura no Portal de Periódicos Capes em busca das palavras-chave: treinamento físico, idoso, e terceira idade.  Foram encontrados no total 121 resultados e 11 foram selecionados 07 que tratam especificamente do objeto desta pesquisa. CONCLUSÃO o estágio II em musculação proporcionou não só conhecimentos na área da musculação como também ao atendimento ao idoso na academia. As aulas de atividades físicas regulares com prescrição de exercícios físicos por profissionais habilitados para a terceira idade acrescentam modificações a qualidade de vida dos idosos. Este fato pode ser observado na disposição, relatos e nas alterações fisiológicas dos idosos da academia. Observamos melhora na qualidade de vida dos idosos, evoluindo suas capacidades funcionais, minimizando as doenças mais rotineiros provenientes da terceira idade, provendo a socialização, prescrevendo exercícios regulares na academia, trabalhando na melhora do condicionamento físico, flexibilidade, mobilidade articular, ganho de massa muscular, melhorando seu sistema cardiorrespiratório, osteomuscular, e neuromuscular,  seu humor,  sua auto-confiança, seu convívio social,  sua mobilidade, sua postura física, nos  índices de IMC e RCQ , colesterol, pressão arterial, glicose, em todos os índices foram  observadas melhoras. Esta experiência é fundamental para a aprendizagem de atitudes profissionais positivas nas diferentes situações do ensino e prescrição de exercícios na área do  treinamento físico para idosos no ambiente de academia.