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DISCRIMINAÇÃO DE GÊNERO: UM ASSUNTO QUE DEVE SER SUPERADO NAS AULAS DE EDUCAÇAO FÍSICA
Última alteração: 06-02-2018
Resumo
As questões de gênero estão em evidência, e devem ser amplamente discutidas pela sociedade em geral. Mesmo com as mudanças ocorridas nos últimos anos referente às aulas segregadas pelo sexo dos alunos, ainda existe um obstáculo cultural dos próprios alunos no que diz respeito aos esportes. O presente estudo será um relato das experiências vivenciadas no período de observações do Estágio Supervisionado em Educação Física III da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). Durante a aplicação de uma aula, em uma turma da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do ensino fundamental da Escola Municipal de Ensino Fundamental José Carlos Ferreira, um aluno alegou que não iria efetuar a prática de voleibol, pois se trataria de um esporte para mulheres, mesmo alegando que não existe essa distinção entre os esportes e o sexo, que não há nenhum problema do homem praticar o voleibol e a mulher praticar futebol por exemplo. Mesmo com máximo empenho e argumentos não foi possível convence-lo do contrário causando-me uma enorme frustração. Ideias sobre os autores. Ainda hoje existe muito preconceito em relação aos esportes, por mais que se tente a igualdade o estereótipo do que deve ser masculino ou feminino está por muitas vezes na própria mídia. Mesmo com o avanço e a superação paulatinamente dos estereótipos criados, é de conhecimento geral essa discrepância entre os sexos em meio as dificuldades das mulheres dentro do mundo esportivo, pois essas atitudes são fomentadas pela sociedade. Uma das atividades mais visíveis está no futebol feminino, as atletas femininas precisam de leis que amparem elas para poderem jogar em times nacionais a grande maioria não são profissionais e atuam em torneios pouco divulgados pela mídia, no cenário nacional brasileiro as atletas para poderem seguir a carreira de futebolistas obrigatoriamente precisam abandonar seu lar e jogar em países distantes onde não possui esse tipo de distinção e possam ser consideradas como atletas de elite. Os atletas masculinos conseguem firmar carreira sem precisar sair do país acumulando salários milionários, e se forem para o exterior para jogar esses valores tende-se a multiplicar, enquanto ainda existir esse tipo de pensamento continuarão a surgir alunos com atitudes retrógradas dizendo que o voleibol é para meninas e o futebol é para meninos. Cabe-se também aos profissionais de educação, em especial da Educação Física, quebrar esse tabu mostrando que todos são capazes de executar todos os tipos de tarefas, atividades físicas e esportes indiferente do sexo e raça. Está incumbido também ao professor orientar que a prática de qualquer atividade traz benefícios a saúde e que esse é o principal motivo de experimentação dessas atividades por todos indiferente de quem seja. O tema gênero é muito relevante e deve ser amplamente discutido e pesquisado.
Palavras-chave
Discriminação de gênero, Educação Física Escolar.
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