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Partiu-se do principio que saúde mental no SUS não precisa nem deve se limitar a atendimentos psicológicos individuas ou a consultas psiquiátricas. Eldorado do Sul é uma cidade com cerca de 35 mil habitantes, ainda não tem CAPS e há pouco espaço de convívio social, de modo que muitos pacientes que fazem tratamento psicológico ou psiquiátrico acabam ficando mais isolados e sem atividades durante o dia, assim pensou-se no grupo como uma forma de promoção de saúde e interação social que pudesse estar contribuindo também em suas vivências diárias. O método de participação do grupo se da através de indicação dos profissionais do ambulatório e após entrevista com as estagiárias coordenadoras do grupo. Os grupos acontecem duas vezes por semana com duração de uma hora e trinta minutos cada encontro, duas estagiárias coordenam o grupo e recebem supervisão semanal dos psicólogos da equipe técnica e da supervisora acadêmica, os grupos tem em média 10 participantes.  Os objetivos do grupo são: Promover espaços de convivência e compartilhamento de experiências; direcionar demandas de carência de convívio social por parte dos pacientes; prevenir agravos e promover saúde, mantendo pacientes estabilizados sob um olhar terapêutico. Os resultados observados foram a estabilização do quadro de saúde mental, redução expressiva do número de reinternações, promoção de saúde e redução de agravos favorecendo o monitoramento dos pacientes, identificando necessidade de intervenções, reforço da autonomia dos sujeitos e protagonismo na construção de projeto de vida e adesão qualitativa favorecendo a adesão a seguimento do vínculo com o serviço de saúde na medida do envolvimento com o grupo.

Grupo, convivência, autonomia, independização.