Há muito tempo tem-se estudado os danos que o divórcio possa causar na formação dos filhos. Pesquisas atuais revelam que este não possui caracter determinante em suas vidas, embora possa trazer algumas consequências em aspectos psicológicos, cognitivos e comportamentais, sendo assim buscou-se verificar através de pesquisa bibliográfia na literatura existente estas possíveis consequências. Sendo a família a instituição responsável pela formação e lançamento do indivíduo na sociedade, a relação estabelecida neste núcleo será significativa no futuro do indivíduo. Com o divórcio deverá haver a busca de uma convivência harmoniosa em prol do bem estar de seus filhos. A forma como este acontecimento é conduzido pode afetar diretamente os filhos, com maior força que a própria separação da criança de um dos parentais. Os divórcios com graus elevados de conflito entre os pais causam maiores problemas a criança, podendo afetar seu desenvolvimento e personalidade, considerando que ele ocorre geralmente no período de formação de diversas características e da maturação cerebral das crianças. Além disso, cada sujeito reagirá de forma distinta ao processo devido às particularidas de sua subjetividade, onde o divórcio agirá como gatilho, ampliando ou inibindo tendências individuais.