INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL HOMÓLOGA POST MORTEM: SUA IMPLICAÇÃO NO ÂMBITO DO DIREITO SUCESSÓRIO Nome do Acadêmico: Ícaro Cardoso Peter1 1Acadêmico do Curso de Direito da Universidade Luterana do Brasil. Mail: icarocardoso91@hotmail.com 2Docente do Curso de Direito e da Universidade Luterana do Brasil e orientador deste trabalho. Mail: julianojpcarvalho@hotmail.com Nome do Professor Orientador: Juliano Gomes de Carvalho2 INTRODUÇÃO O tema abordado no seguinte trabalho consiste na avaliação da possibilidade de o filho concebido depois da morte do pai, por meio de inseminação artificial, ter ou não direito sucessório. Assim o estudo será feito a partir da análise de: no que consiste a reprodução assistida, quais suas modalidades, breve relato histórico, assim como analisar o direito sucessório do filho concebido após a morte do pai, por meio de técnicas de reprodução humana assistida. JUSTIFICATIVA A evolução na ciência trouxe diversas consequências no âmbito jurídico, pois questões que anteriormente não eram discutidas passaram a gerar conflitos na jurisprudência e doutrina, sendo que a lacuna existente deve ser suprida pelo legislador, motivo este que ensejou o interesse pelo tema escolhido. Diante da evolução científica, muitas questões que anteriormente não eram discutidas, passaram a gerar conflitos na jurisprudência e doutrina, trazendo diversas consequências dentro dó âmbito jurídico, sendo que a lacuna existente precisa ser suprida pelo legislador. OBJETIVO GERAL O objetivo geral do presente trabalho é demonstrar a existência, ou não, do direito sucessório do filho gerado por inseminação artificial post mortem. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Fazer uma análise histórica sobre a inseminação artificial, bem como abordar as modalidades desta ciência. Além disso, descrever o conceito da fecundação artificial, e por fim analisar o direito sucessório do filho concebido após a morte do pai, por meio de técnicas de reprodução humana assistida. METODOLOGIA A técnica de pesquisa a ser utilizada será bibliográfica e documental, consistindo na utilização da legislação vigente sobre o tema, na consulta à doutrina e jurisprudência dos Tribunais, bem como matérias publicadas em revistas e periódicos eletrônicos sobre o assunto. PROBLEMA DE PESQUISA O filho concebido por inseminação artificial homóloga tem ou não direito sucessório? Atualmente não há no Brasil nenhuma lei que regulamente o presente tema. Enquanto não temos legislação própria, todas essas questões permanecem sendo tratadas a partir das mais diversas interpretações doutrinárias acerca do tema. RESULTADOS PARCIAIS O resultado parcial da pesquisa demonstrou que tanto a corrente doutrinária majoritária quanto as fontes legais pesquisadas, resultaram na ideia de que o nascido post mortem não possui seus direitos sucessórios resguardados diante da atual condição legal adotada pelo ordenamento jurídico brasileiro. BIBLIOGRAFIA FARIAS, Cristiano Chaves; ROSENVAL, Nelson. Direito das Famílias. 2.ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Direito de Família. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008. DINIZ, Maria Helena. O estado atual do biodireito. São Paulo: Saraiva, 2009. FERNANDES, Silvia da Cunha. As técnicas de reprodução humana assistida e a necessidade de sua regulamentação jurídica. Rio de Janeiro: Renovar, 2005.