Última alteração: 26-10-2019
Resumo
RESUMO
O presente artigo tem por finalidade, a partir de uma revisão bibliográfica, refletir a respeito da atuação do psicólogo dentro do sistema penitenciário. Sabe-se da importância do profissional de psicologia dentro dos presídios no sentido de garantir a preservação dos direitos humanos e fazer com que sejam vistos como pessoas que também possuem fragilidades a serem atendidas. Busca-se também através de tais práticas a ressocialização da população carcerária após seu retorno no convívio social. Toda essa iniciativa tem o intuito de refletir e operacionalizar a volta do indivíduo ao ambiente externo, como este será reinserido na sociedade e as dificuldades que encontrará, trabalhando de forma que, hajam resultados efetivos do trabalho realizado pelo psicólogo dentro do sistema. Para tanto é preciso trabalhar conjuntamente com outros profissionais, bem como com a família do detento, não só para lhe garantir os direitos, mas também no sentido de preparar- se psicologicamente para um depois do sistema carcerário, capaz de conseguir lidar com todas as questões envolvidas na ressocialização. Não se objetiva só a sua reinserção no convício comum mas seu reconhecimento enquanto sujeito detentor de direitos e cumpridor de deveres dentro da sociedade. Ainda existe estigma a respeito do trabalho do Psicólogo no Sistema Penitenciário pois sabe-se que a história entre a psicologia e o sistema penal é recente, pouco abordada e carente de profissionais. Diante disso é importante que os psicólogos que atuam na área estejam cientes dos das resoluções do Conselho Federal de Psicologia e de suas Regionais e atentar-se para exigir mais referencias e debates acerca das formas de práticas neste campo.
Palavras-chave: Psicólogo. Sistema Penitenciário. Direitos Humanos.