Última alteração: 11-09-2019
Resumo
EMBALAGENS BIODEGRADÁVEIS
VARGAS, Anderson[1]; SCHNEIDER, Roque
palavras-chave: embalagens – decomposição – impacto ambiental – orgânica
Introdução
Em meio a toda a modernidade, tecnologia, industrialização, em um mundo cada vez mais populoso, há um crescente consumo de alimentos e com isso na realidade industrial, aparecem diversos tipos de embalagens compostas de diversos materiais que em sua maioria demoram muito a se decompor na natureza causando assim a poluição do meio ambiente, da casa comum que todos vivem, esta linha de pensamento que sustentou e motivou a pesquisa e a expectativa de encontrar uma forma, alternativa, ecológica, que utilizaria processos, métodos simples e eficazes, para reverter essa situação que cada vez se agrava mais na realidade social.
Objetivos
Encontrar uma forma alternativa, sustentável, para reduzir a poluição causada por embalagens de alimentos de alimentos compostas de matérias que demoram a se decompor na natureza. Assim reduzindo a poluição causada pelo grande crescimento do uso em larga escala destes produtos pela indústria.
Metodologia ou Material e Métodos
A metodologia desta pesquisa se baseia em dois principais experimentos que foram testados inúmeras vezes a fim de produzir uma embalagem biodegradável. O primeiro experimento é o plástico de amido e o segundo é o polímero verde de caseína. Serão listados os experimentos de relativo sucesso, pois vários já foram realizados, entretanto nem todos os métodos usados se demonstraram eficazes.
5.1 EXPERIMENTO DO PLÁSTICO DE AMIDO DE MILHO
A primeira etapa desse processo foi selecionar os ingredientes que seriam usados, inicialmente foi pego uma pequena panela metálica com capacidade de 1,5 L de água, em seguida, 1 copo de plástico de tamanho médio, 1 frasco de glicerina da marca Farmax de 100ml, vinagre da marca Fröhlich de 750 ml, porém foram, também, usados diversos vinagres, nos experimentos passados, como o Fritz Frida, Valore e Weinmann, em geral vinagre de álcool sem adições de outros sabores ou aromas, uma colher de inox, medida de sopa, com capacidade de 25 ml, corante da marca Mix da cor verde limão, de 10 ml e 1 pacote de amido de milho, da marca Maisena, de 200g, os ingredientes podem ser vistos na figura 1. Em seguida, no preparo, despejou-se na panela 2 colheres de sopa cheias com amido de milho na panela selecionada, também foi despejado 200 ml de água com o copo marcando esta medida, 2 colheres de sopa cheias de vinagre, 2 colheres cheias de glicerina e, por último, 6 gotas de corante verde limão. Em seguida, misturou-se tudo com uma colher e o fogão foi ligado em fogo baixo, foi necessário mexer a mistura por 15 minutos sem parar para no final o plástico ter uma boa resistência mecânica, passado esses 15 minutos a substancia ficou viscosa, de acordo com a figura 2, e foi moldada em um prato de superfície chata, com um pequeno rodo de cozinha moldou-se também uma camada de 1,5 mm de diâmetro aproximadamente, depois de um período de 10 minutos para a substancia esfriar, foi levada à geladeira por 12 H, após isso ela foi para uma caixa de secagem caseira que ficava acesa 24 h no laboratório de ciências do Colégio ULBRA São Lucas, para secar o plástico, de acordo com a figura 3, após três dias foram retirados em fragmentos, podendo ser vista na figura 4.
Imagens dos processos - experimento 1:
Figura 1. Extraído do banco de dados do autor.
Figura 2. Extraído do banco de dados do autor.
Figura 3. Extraído do banco de dados do autor.
Figura 4. Extraído do banco de dados do autor.
5.2 POLÍMERO BIODEGRADÁVEL DE CASEÍNA
O processo para extração da caseína foi bem simples e pouco dificultoso. A primeira etapa foi pegar os ingredientes e equipamentos necessários, o primeiro foi 3,5L de leite puro colonial que havia sido selecionado exclusivamente para essa finalidade, um molde de cubo de dimensões 10 cm x 10 cm, um pote de plástico grande de 3 L para guardar a caseína extraída, um frasco de vinagre Valore de álcool com 750 ml, uma peneira de cozinha, uma jarra de plástico com marcações de unidade de volume, e uma panela de cozinha com capacidade de 1,5 L. Após isto o 1,5 L leite foi posto na panela no fogão em fogo alto por 3 minutos, mas sem que ele fervesse, de acordo com a figura 5, e foi aplicado 300 ml de vinagre, que ajudou a coagular o leite, separando a caseína do leite de outras substancias, sendo possível visualizar o processo de coagulação na figura 6. A próxima etapa, a filtragem, com uma peneira de cozinha, separando a caseína do líquido rejeitado no processo de coagulação, podendo ser vista na figura 7, logo, colocando a caseína no pote selecionado para comportá-la, visto na figura 8, e deixando-a na geladeira por 12 horas; passado este intervalo de tempo a caseína foi moldada no cubo em forma de pote com fundo e paredes, correspondente à figura 9, por último foi levado para o laboratório de ciências do Colégio ULBRA São Lucas, que ficou dentro de uma secadora caseira que foi reaproveitada ao término de um experimento de outro componente curricular que era usado como chocadeira se diferenciando da secadora do experimento do plástico de amido por ter um controlador de temperatura digital regulando melhor a temperatura e mantendo o ambiente favorável a uma boa secagem.
Imagens dos processos - experimento 2
Figura 5. Extraído do banco de dados do autor.
Resultados e Conclusões finais ou parciais
Em meio a muitos dias de pesquisas e coleta de dados o estudo deparou-se com muitos obstáculos, a saber: a difícil produção de ambas embalagens biodegradáveis, com processos que demandam de tempo e atenção aos mínimos detalhes para a sua execução de forma eficaz, porém nenhum desses fatores impediu os experimentos de se expandirem contando sempre com a ajuda do professor orientador e se mantendo atento aos detalhes que eram possíveis se atuar de maneira rígida. O objetivo da pesquisa foi atendido, sendo possível produzir uma embalagem biodegradável que possa ser consumido por bactérias, todavia com certas restrições, não houve a perfeição em todos os aspectos de produção por não ser utilizado equipamentos de laboratórios sofisticados e precisos, sendo assim, algumas características estruturais têm limitações, servindo assim, como base de um protótipo. A pesquisa e todos os experimentos executados agregaram, de maneira imensa, muitos conhecimentos e experiências dos obstáculos de uma pesquisa como essa e maneiras de desenvolver de forma correta.
[1] O RESUMO deverá ter entre 2.000 a 3.000 caracteres (incluindo espaços) não contabilizando as referências.
2 Especificações sobre o(s) autor(es) e orientador, instituição, agência financiadora e endereço eletrônico.
3 As referências das citações indiretas deverão constar em notas de rodapé.