Última alteração: 30-09-2016
Resumo
O pensamento é o atributo mais crucial que a evolução já proporcionou. O incômodo para descobrir como isso é moldado e feito vem desde a antiguidade, contribuindo para o desenvolvimento em áreas para entender a mente humana. Hoje, graças às pesquisas da neurociência, já temos informações de como o pensamento ocorre, podendo até ser manipulado. Inserindo chips em determinadas áreas do córtex cerebral, é possível gravar a mente, enviar para computadores e logo depois para chips de outros cérebros, tornando possível a telepatia, melhoras em tratamentos psicológicos e no entretenimento, ajudas a casos jurídicos/policiais e resoluções de alguns problemas que afligem os humanos. O objetivo deste trabalho é analisar como um chip para a gravação de memórias seria feito, moldado e onde seria aplicado no cérebro. Além disso, busca compreender as aplicações dessa tecnologia, e como a sociedade se comportaria com esse dispositivo. Assim, a finalidade do chip seria em ajudar a comunicação privada, pessoas com transtornos mentais, casos de polícia com testemunhas oculares, bem-estar em relação a pessoas paralíticas (que poderem sentir como seria se movimentar, correr de novo e etc.) e entretenimento na produção de memórias artificiais, como viagens fictícias capazes de cruzar a fronteira da galáxia e a jogos cujo os controles seriam somente o cérebro. Através de pesquisas e o avanço da neurociência, haverá a busca de dados para tornar possível a funcionalidade do chip em questão. Estudos sobre o comportamento dos neurônios, sinais elétricos, gravação de memória em ratos entre outros, serão usados como principais fontes para a modulação da hipótese. A hipótese consiste na possibilidade de conseguir gravar os sinais elétricos que ocorre no córtex, e, por meio de pesquisas passadas, a ideia é modificada para se manter nos padrões que a natureza dispõe. De acordo com as pesquisas recentes sobre o encéfalo humano e de outros mamíferos, não há motivo para o chip não funcionar. A natureza das células nervosas contribui para o desenvolvimento do dispositivo, já que se comporta em padrões complexos que podem ser convertidos e enviados por Internet. Aliás, a tentativa de gravar pensamentos já aconteceu, e provou ser possível.