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Na atualidade, a maioria dos dispositivos elétricos são alimentados pela rede elétrica através de fios.  Porém, o aumento previsto para o número destes equipamentos por habitação indica que pelo atual sistema de transmissão de energia elétrica o número de fiações nas residências tende a aumentar. Na iluminação pública o problema é ainda maior, visto que se torna um desafio estético também. Algumas cidades brasileiras já utilizam fiações subterrâneas, porém o custo de manutenção se torna elevado. A bobina de Tesla desenvolvida no final do século XIX, se torna uma interessante forma de distribuição de energia elétrica sem a necessidade de fios. O objetivo deste trabalho foi de construir um equipamento capaz de transmitir eletricidade através do ar. De modo mais específico, foi considerada vantajosa a construção de uma bobina de Tesla para avaliar seus efeitos na transmissão de eletricidade através do ar e com isso, acender dispositivos elétricos. Desta forma, foram utilizados como dispositivos na construção um transformador, um capacitor, um faiscador e duas bobinas, das quais uma é primária e outra secundária. A bobina de Tesla apresenta uma tensão elétrica acima de 150.000 V, podendo a eletricidade fluir facilmente através do ar, já que este torna-se um condutor nestas condições. A flexibilidade da construção manual do sistema, exceto do transformador de Neon, permitiu a manipulação geométrica de alguns materiais e consequentemente, analisar seus efeitos na transmissão de eletricidade. Os resultados além de corroborarem em bases para o desenvolvimento de novas invenções, também exibem o efeito das alterações geométricas na transmissão da eletricidade. Aplicações deste trabalho poderão ser utilizadas em uma futura transmissão de eletricidade sem a necessidade de fios em áreas mais isoladas, barateando assim, os custos de transmissão desta energia, bem como, na produção de um sistema antimísseis capaz de proteger cidades inteiras e salvar milhares de vidas.