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AUTOEFICÁCIA DE PUÉRPERAS EM AMAMENTAR UM ESTUDO LONGITUDINAL
Ana Carolina Albuquerque Mariano da Silva, Alcilene Guimarães Adão, Cristiane Ferreira Lopse Costa, Maria Cicera Freitas Andrade, Nayara Carla Martins dos Santos, Francieli Carniel

Última alteração: 14-09-2018

Resumo


Palavras chave – Autoeficácia; Aleitamento Materno; Enfermagem na Saúde Materno-Infantil.

INTRODUÇÃO – A definição de Aleitamento Materno Exclusivo (AME), preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e reforçada pelo Ministério da Saúde (MS), pressupõe que a criança receba até os seis meses de vida somente o leite materno na alimentação, e após Aleitamento Materno (AM) complementado com outros alimentos até os dois anos ou mais. Os benefícios do leite materno estão cientificamente comprovados, estando diretamente envolvido tanto no desenvolvimento cognitivo, emocional e crescimento saudável das crianças. Na amamentação a autoeficácia consiste no empoderamento da mulher em amamentar, cujo desenvolvimento irá depender da confiança ou expectativa da gestante ou nutriz perante o aleitamento materno, seus conhecimentos e habilidades para tal. Para que haja uma intervenção de qualidade, o papel do enfermeiro é de fundamental importância na assistência como suporte social e estímulo. OBJETIVO Avaliar até o sexto mês do período pós-parto a autoeficácia de puérperas quanto ao seu potencial de amamentar. METODOLOGIA – Pesquisa de delineamento longitudinal, prospectivo, com abordagem quantitativa, cujos dados foram coletados em dois momentos dispondo-se do instrumento da Breastfeeding Self-Efficacy Scale – Short Form (BSES-SF) na versão brasileira reduzida para avaliar a autoeficácia das puérperas, com resposta do tipo Likert, utilizando o somatório da pontuação obtida em cada item da escala: eficácia baixa (14 a 32 pontos); eficácia média (33 a 51 pontos) e eficácia alta (52 a 70 pontos), sendo que no primeiro ocorreu por contato direto com a puérpera realizado no Alojamento Conjunto do Hospital Municipal de Ji-paraná, e no segundo momento por contato telefônico aos seis meses. A amostra inicial do estudo foi composta por 60 puérperas sendo que no segundo momento obtivemos uma perda de 10 totalizando 50. RESULTADOS E DISCUSSÃO – Foi constatado que a maioria das puérperas apresentou elevada autoeficácia no primeiro momento com (N= 60; 100%) sendo que (N= 42; 70%) alta e (N= 18; 30%) média. E no segundo momento tivemos uma perda de 10 amostras, porém, observamos um aumento na alta eficácia comparado com o primeiro (N= 45; 90%), e uma redução da média eficácia (N= 5; 10%). CONSIDERAÇÕES FINAIS – É importante considerar que um alto score de autoeficácia facilita a adesão a amamentação. Contudo o fato de a mulher apresentar elevada alto eficácia não é suficiente para que esta mantenha o Aleitamento Materno Exclusivo pelo período preconizado de seis meses. Sendo necessário o apoio continuo dos profissionais de saúde, em especial o enfermeiro já que o mesmo está diretamente envolvido nas consultas de pré-natal e puerpério, durante o processo de amamentação.


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