Última alteração: 07-11-2017
Resumo
Palavras chave: Tuberculose. Rondônia. Epidemiologia.
Introdução - A tuberculose (TB) é uma doença transmissível e infecciosa causada pela bactéria M. Tuberculosis, que embora tenha preferência pelo pulmão, pode acometer outros órgãos. O Brasil é o 20º país no ranking da OMS de maior incidência de TB. Os municípios prioritários para o Programa Nacional de Controle de Tuberculose (PNCT) são quatro: Porto Velho, Ariquemes, Cacoal e Guajará-Mirim. Os principais sintomas são tosse por mais de 03 semanas, dor no peito, suor noturno e Febre baixa, geralmente durante a tarde. Objetivo – Avaliar número de casos de tuberculose no estado de Rondônia. Metodologia – Para o presente estudo foram utilizados dados das plataformas de informação do Ministério da Saúde, como o Sistema De Informação De Agravos De Notificação (SINAN), dispondo de um período comparativo de 2010 a 2015. Resultados e Discussão - Segundo os dados fornecidos pelo SINAN, em 2010 houve 464 casos novos em RO, incidência de 29,7/100mil hab. para tuberculose em todas as formas e a taxa de mortalidade (TM) foi de 1,7/100mil hab. De 2011 até 2015 teve uma média de 545,4 casos novos, 32,6/100mil hab. de incidência e a taxa de morte 1,4/100mil hab. Os quatro municípios prioritários para o PNCT totalizam 73,28% a 85,9% dos casos confirmados por ano de notificação segundo município de notificação em Rondônia no SINAN de 2010 a 2015. É possível observar que a incidência oscilou pouco, porém ainda é uma taxa alta, pois a meta é de reduzir o coeficiente de incidência para menos de 10 casos por 100 mil hab. Considerações Finais - Dado o exposto, conclui-se que embora o esforço envolvido pelo ministério da saúde na implantação do Programa Nacional De Controle De Tuberculose e os avanços do estado, Rondônia ainda está longe de atingir a meta nacional estabelecida. Há falta de informação por parte da população acerca da TB, a vacinação é a melhor prevenção e é gratuita, feita nos primeiros anos de vida, o tratamento também é gratuito e tem duração de seis meses. É necessário que todas as pessoas que moram com um doente com tuberculose sejam examinadas e que a ESF tenha mais rigor em observar os casos em tratamento. Entende-se que novas estratégias devem ser criadas levando em consideração as particularidades da região e as dificuldades encontradas pelos profissionais da área da saúde, além de reforçar as ações já existentes.
Bibliografia:
Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net. Acessado em: 08/09/2017 Disponível em <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/tubercro.def>
Ministério da Saúde/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM Acesso em: 05/09/2017 Disponível em: <http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/janeiro/03/taxa-mortalidade-tuberculose-1999-2015-OUT-2016.pdf>
Governo do Estado de Rondônia – AGEVISA – Tuberculose Acesso em: 07/09/2017 Disponível em: http://www.rondonia.ro.gov.br/agevisa/institucional/vigilancia-epidemiologica/tuberculose-e-hanseniase/turbeculose/