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TUBERCULOSE EM RONDÔNIA: Uma análise epidemiológica
Janine Monique Bronstrup Alves da Silva, Anderson José dos Anjos da Silva, Daisy de Souza Oliveira, Gabriela de Farias Lubiana, Karine Balles dos Santos, Giselle Cristina Andrade Pereira

Última alteração: 07-11-2017

Resumo


Palavras chave: Tuberculose. Rondônia. Epidemiologia.

 

Introdução - A tuberculose (TB) é uma doença transmissível e infecciosa causada pela bactéria M. Tuberculosis, que embora tenha preferência pelo pulmão, pode acometer outros órgãos. O Brasil é o 20º país no ranking da OMS de maior incidência de TB. Os municípios prioritários para o Programa Nacional de Controle de Tuberculose (PNCT) são quatro: Porto Velho, Ariquemes, Cacoal e Guajará-Mirim. Os principais sintomas são tosse por mais de 03 semanas, dor no peito, suor noturno e Febre baixa, geralmente durante a tarde.  Objetivo – Avaliar número de casos de tuberculose no estado de Rondônia. Metodologia – Para o presente estudo foram utilizados dados das plataformas de informação do Ministério da Saúde, como o Sistema De Informação De Agravos De Notificação (SINAN), dispondo de um período comparativo de 2010 a 2015. Resultados e Discussão - Segundo os dados fornecidos pelo SINAN, em 2010 houve 464 casos novos em RO, incidência de 29,7/100mil hab. para tuberculose em todas as formas e a taxa de mortalidade (TM) foi de 1,7/100mil hab. De 2011 até 2015 teve uma média de 545,4 casos novos, 32,6/100mil hab. de incidência e a taxa de morte 1,4/100mil hab. Os quatro municípios prioritários para o PNCT totalizam 73,28% a 85,9% dos casos confirmados por ano de notificação segundo município de notificação em Rondônia no SINAN de 2010 a 2015. É possível observar que a incidência oscilou pouco, porém ainda é uma taxa alta, pois a meta é de reduzir o coeficiente de incidência para menos de 10 casos por 100 mil hab. Considerações Finais - Dado o exposto, conclui-se que embora o esforço envolvido pelo ministério da saúde na implantação do Programa Nacional De Controle De Tuberculose e os avanços do estado, Rondônia ainda está longe de atingir a meta nacional estabelecida. Há falta de informação por parte da população acerca da TB, a vacinação é a melhor prevenção e é gratuita, feita nos primeiros anos de vida, o tratamento também é gratuito e tem duração de seis meses. É necessário que todas as pessoas que moram com um doente com tuberculose sejam examinadas e que a ESF tenha mais rigor em observar os casos em tratamento. Entende-se que novas estratégias devem ser criadas levando em consideração as particularidades da região e as dificuldades encontradas pelos profissionais da área da saúde, além de reforçar as ações já existentes.

 

Bibliografia:

Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net. Acessado em: 08/09/2017 Disponível em <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/tubercro.def>

Ministério da Saúde/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM Acesso em: 05/09/2017 Disponível em: <http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/janeiro/03/taxa-mortalidade-tuberculose-1999-2015-OUT-2016.pdf>

Governo do Estado de Rondônia – AGEVISA – Tuberculose Acesso em: 07/09/2017 Disponível em: http://www.rondonia.ro.gov.br/agevisa/institucional/vigilancia-epidemiologica/tuberculose-e-hanseniase/turbeculose/