Portal de Eventos da ULBRA., XXII SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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Aplicabilidade do ácido glicólico na estética
Lisiane Crespo, Livia Filla Nunes

Última alteração: 08-09-2016

Resumo


Introdução

A preocupação das pessoas com saúde e estética vem aumentando cada vez mais. Por vaidade e para serem aceitas em uma sociedade critica com a aparência. A área da estética está sempre se renovando em novas técnicas, procedimentos, a fim de promover resultados mais rápidos e eficazes. Entretanto há um grupo de princípios ativos que nunca são esquecidos, os alfa-hidroxiácidos (AHAs). Eles são utilizados na estética desde 1974 (NADIN; GUTERRES, 1999). O presente estudo objetiva revisar a aplicabilidade do ácido glicólico na estética.

Metodologia

Revisão bibliográfica utilizando os descritores peeling, AHA, ácido glicólico e estética.

Resultados

Os AHAs são representados por um grupo de ácidos. Os mais usados são o glicólico, mandélico, lático e ascórbico. Ainda assim, o glicólico é o mais utilizado dentre estes em formulações cosméticas (NADIN; GUTERRES, 1999). Isso porque sua molécula é a menor de todas, ou seja, tem a permeação facilitada. Ele deriva da cana de açúcar, e dependendo de sua concentração tem ação hidratante, esfoliante, queratolítica, antiacneica e rejuvenecedora. Os AHAs são utilizados como esfoliantes, emolientes, peelings, entre outros (GONCHOROSKI; CÔRREA, 2005). Segundo Deprez (2007) os peelings químicos estão entre as mais antigas formas de rejuvenescimento da pele e constituem um grupo específico de tratamentos. Consiste na aplicação de um ou mais agentes cáusticos à pele, produzindo uma destruição controlada da epiderme e derme, com posterior reepitelização (AMARAL et al., 2007). O tempo de aplicação do peeling químico é variável. Dependendo dos objetivos do profissional em relação a pele de seu paciente, do ácido utilizado em questão, da sua concentração, do seu pH e do tipo de pele que o ácido será aplicado, pode variar de minutos a permanência dele na cutis (GUERRA et al., 2013). Quanto maior a concentração de um ácido e menor o seu pH, mais rápida e profunda é a sua permeabilidade (GUERRA et al., 2013). Os profissionais não médicos da área da saúde podem aplicar o ácido glicólico a 10%, em formulação com pH de até 3,5. Após a aplicação de qualquer tipo de peeling, é essencial que o paciente utilize filtro solar na região tratada e evite ao máximo à exposição ao sol (DEPREZ, 2007). Esse recurso terapêutico quando aplicado de forma adequada reduz a velocidade do processo de envelhecimento e outros agravos através do processo de esfoliação-abrasão-descamação de células superficiais da pele, trazendo melhorias na sua textura, aparência mais luminosa, tratando discromias de acne, marcas superficiais, além de garantir mais elasticidade (AKIYOSHI; CAWAHISA, 2009).

Conclusões finais

Os peelings químicos em geral, e não somente o realizado com ácido glicólico, apresentam indicação em diversas alterações estéticas. O ácido glicólico é um ativo muito encontrado em formulações cosméticas, com aplicabilidade principalmente para rejuvenescimento, esfoliação e discromias.

Palavras-chave: alfa-hidroxiácidos, peeling, ácido glicólico.


Palavras-chave


peeling; ac glicólico

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