Portal de Eventos da ULBRA., XXII SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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EU NÃO SOU NOVINHA: A PERCEPÇÃO DAS ADOLESCENTES SOBRE A SEXUALIZAÇÃO DO CORPO JOVEM FEMININO NA CONTEMPORANEIDADE
Amanda Iegli Tech, Deivison Moacir Cezar de Campos

Última alteração: 26-09-2016

Resumo


Os debates em torno da cultura do estupro têm, entre outros desdobramentos, apontado para a sexualização do corpo infantil na mídia, sobretudo o corpo infantil feminino. Essa representação tem sido explorada através da figura da novinha. Por um lado, isso levou a uma naturalização dessa representação e, por outro, desencadeou campanhas de denúncia dessa situação. Apesar da existência de leis de proteção às crianças e adolescentes, não há uma problematização da maneira como crianças e adolescentes são retratadas nas mídias - novelas, publicidade, músicas – nos quais corpos infanto-juvenis são acionados de maneira sedutora (FELIPE, 2012). Desta maneira, o objetivo da presente pesquisa é investigar como meninas de 12 a 18 anos enxergam a cultura da novinha. Trata-se de um estudo de inspiração etnográfica em que são realizadas entrevistas com crianças e adolescentes do sexo feminino. Os conceitos norteadores são pedofilização (FELIPE, 2003), adultização (RIBEIRO, 2014), feminino (LOPES, 1997) representação (HALL, 2010) e infância (SAYÃO, 2003). A pesquisa está em desenvolvimento e não apresenta resultados.

Palavras-chave


Infância; feminino; representação; sexualização.

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