Portal de Eventos da ULBRA., XXII SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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Uso de célula-tronco no tratamento de paralisia por sequela neurológica por cinomose – Relato de Caso –
Viviane Machado Pinto, Maria Ines Witz, Valesca Schneider, Mariele Dorneles Silveira, Karine Ghelen Baja, Nance Beyer Nardi

Última alteração: 02-09-2016

Resumo


A cinomose canina é uma doença altamente contagiosa causada por um vírus da família Paramixoviridae, do gênero Morbilivírus que acomete principalmente os cães jovens. Sua transmissão ocorre por contato direto, através de aerossóis ou alimentos e objetos contaminados. Tem um período de incubação média de quatro dias e pode afetar os sistemas respiratório, gastrointestinal, cutâneo e nervoso. Não existe tratamento definitivo e específico. Muitos animais após passar o quadro agudo mantêm uma sequela neurológica apresentando mioclonia, paresia ou paralisia.  O uso de tratamentos complementares pode ser uma alternativa na melhora neurológica destes pacientes. Neste contexto, foi realizado aplicação de células tronco em um canino com paralisia e sem dor profunda nos membros pélvicos há 2 anos. O paciente foi avaliado a cada 21 dias e a terapia celular foi aplicada por via endovenosa a cada 21 dias por 4 vezes. Em todas as avaliações era realizado exame neurológico, com avaliação do panículo, reflexos retirada, patelar, tibial, isquiático, avaliação da dor profunda. Após 100 dias do inicio do tratamento o paciente apresentou evolução no quadro neurológico, com melhora do panículo que estava na altura de L4, evoluindo para L7 e presença de dor profunda no membro pélvico esquerdo. O paciente continuará sendo avaliado mensalmente, mas essa evolução nos enche de esperança de novos progressos, visto ser um paciente com mais de 2 anos de lesão neurológica, sem nenhuma perspectiva de melhora.


Palavras-chave


Cinomose, Células- tronco, canino

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