Portal de Eventos da ULBRA., XXII SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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ANÁLISE DO POTENCIAL ANTIOXIDANTE E DAS CARACTERÍSTICAS FITOQUÍMICAS DE CAMPSIANDRA LAURIFOLIA
Suele Bierhals Vencato, Maria Luísa Brodt Lemes, Diniz Soares Cantuaria, Alexandre Barros Falcão Ferraz

Última alteração: 02-09-2016

Resumo


Campsiandra laurifolia é popularmente conhecida como acapurana, cumandá e manaiara, encontrada principalmente nos estados do Pará, Amapá e Amazonas. Esta espécie vem sendo utilizada na cultura popular para o tratamento de feridas, impigens e úlceras. Também existem estudos na literatura que mostram efeito antitumoral, antiinflamatório, antiartrítico, antirreumático, antimalárico e analgésico. Uma vez que, o estresse oxidativo esta diretamente ligado as indicações de uso popular desta planta e por esta apresentar poucos estudos quanto a sua composição química e atividade antioxidante, este trabalho teve como objetivo caracterizar o perfil fitoquímico e avaliar o potencial antioxidante de Campsiandra laurifolia. A análise qualitativa (screening fitoquímico) das cascas de C. laurifolia foi realizado através de ensaios colorimétricos qualitativos. O extrato aquoso das cascas de C. laurifolia foi obtido por decocção, e os teores de compostos fenólicos, flavonoides e taninos totais foram determinados através de análises espectrométricas quantitativas. A capacidade antioxidante foi determinada através do ensaio com o radical livre 2,2-difenil-1-picrilhidrazila (DPPH), utilizando como padrão a quercetina (IC50= 18,22 ± 2,22 μg/mL). Quanto a sua constituição, a análise do screening fitoquímico preliminar permitiu caracterizar a presença de flavonoides, saponinas e taninos. Os doseamentos apresentaram altos teores para compostos fenólicos (670,64 ± 7,94 mg/g EAG/g ) e taninos totais (476,78 ± 23,44 mg/g EAG). O extrato de C. laurifolia apresentou baixos teores de flavonoides totais (1,16 ± 0,03 mg/g EQ/g). A capacidade antioxidante de C. laurifolia indicou um elevado potencial antioxidante (IC50 = 16,51 ± 0,65 μg/mL). Os dados encontrados neste estudo mostram que o extrato aquoso das cascas de C. laurifolia apresentou uma potente atividade antioxidante sendo mais antioxidante que o padrão utilizado a quercetina. Esta elevada capacidade antioxidante provavelmente esta relacionado aos altos teores de compostos fenólicos e taninos encontrados neste extrato.

Palavras-chave


Campsiandra laurifolia; DPPH; analise fitoquímica;

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