Portal de Eventos da ULBRA., XXII SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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CARACTERIZAÇÃO MORFOLOGICA DO GRUPO DE ESPÉCIES DE CALOMYS (RODENTIA: SIGMODONTINAE) NO EXTREMO SUL DO BRASIL
Lucas Matheus Alves da Rosa, Lucas Machado Silveira, Pietro Santi, Felipe Bertolotto Peters, Alexandre Uarth Christoff

Última alteração: 30-08-2016

Resumo


Calomys Waterhouse, 1837 é um dos gêneros mais representativo quanto ao número de espécies na tribo Phillotini, sendo abundante na América do Sul, este compreende 13 espécies. Estudos propõem que o gênero se originou nos Andes centrais, e posteriormente se dispersou para a direção sul do continente Americano. O gênero reúne roedores de tamanho corporal pequeno; sua pelagem vai do cinza escuro ao castanho claro; possuem tufos de pelos brancos atrás das orelhas; são dotados de 4 a 5 pares de mamas. As espécies de Calomys apresentam hábitos terrestres, ocorrendo desde formações florestais abertas da Caatinga, do Cerrado, do Pantanal, até resquícios de Mata Atlântica, desta forma se distribuindo por grande parte do território brasileiro. O presente estudo visa caracterizar a morfologia das espécies de Calomys que ocorrem no extremo sul do Brasil. A amostra consiste em 128 indivíduos que estão depositadas na Coleção de Mamíferos do Museu de Ciências Naturais da ULBRA. Para análise externa, como: pelo, pelagem, escamas da cauda e almofadas plantares e palmares foram utilizados indivíduos taxidermizados ou que se encontravam em meio líquido. Analises crânio-dentarias foram feitas sob estereomicroscópio. Na amostra, foi possível reconhecer quatro espécies: C. expulsus 4 indivíduos (Minas Gerais e Piauí), C. laucha 104 indivíduos (Rio Grande do Sul e Santa Catarina), C. tener 3 indivíduos (Mato Grosso) e C. tocantinsi 3 indivíduos (Ceará). A maior parte da amostra encontra-se identificada (114 espécimes). O restante apresenta variação individual, populacional ou interespecífica, que dificulta a sua precisa identificação, necessitando uma maior amostra das regiões em questão. Alguns indivíduos apresentam estruturas ainda não identificadas nas literaturas atuais. Sendo assim, alguns morfótipos podem representar uma nova ocorrência no Rio Grande do Sul, ou mesmo um táxon ainda não descrito.

 


Palavras-chave


Roedores; América do Sul; Rio Grande do Sul; Sigmodontinae; Phillotini

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