Última alteração: 30-08-2016
Resumo
O presente trabalho é produto do Projeto de Pesquisa “Gestão sistêmica e sustentável do meio ambiente urbano santa-mariense”, financiado pela ULBRA, vinculado ao Grupo de Pesquisa “Santa Maria Verde: diretrizes urbano-sustentáveis”, orientado pela Profa. Letícia Thomasi Jahnke e com autoria de Monize Pereira Albiero, bolsista PROICT. O tema central trata da importância da educação ambiental para que se atinja um grau de sustentabilidade atrelado à sociedade, pois, desde a promulgação da Constituição Federal vigente, nos termos do artigo 225, o meio ambiente ecologicamente equilibrado é tutelado como direito fundamental. Tal artigo explicita que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado [...]”, além de impor, ao Poder Público e à coletividade, o dever de defenderem e preservarem esse meio ambiente para as presentes e futuras gerações. De igual forma, o inciso VI, do já referido artigo, dispõe que é incumbência do Poder Público “promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente”. Logo, concernente a isso, há o princípio da sustentabilidade, que possibilita uma vida duradoura e de qualidade, haja vista que propõe o desenvolvimento de atividades cotidianas a partir de instrumentos existentes, adequados para a menor degradação possível do meio ambiente. Assim, este trabalho objetiva apresentar maneiras com que diferentes escolas vêm trabalhando, a partir da sustentabilidade, com a educação ambiental. Para tanto, foi utilizado o método dedutivo, com o auxílio de uma pesquisa exploratória no portal “Cultura Ambiental nas Escolas”, desenvolvido pela empresa Tetra Park, que traz materiais como caderno de atividades, caderno do professor, caderno do aluno, vídeos, jogos e informações a respeito do meio ambiente, bem como apresenta algumas oficinas, projetos e subprojetos, disponíveis para download, dinamizados em escolas de diversos estados do Brasil. Nesse sentido, tal pesquisa ocasionou na descoberta de projetos e oficinas como: “Projeto Horta sustentável”, da Escola Professor Álvaro Rodrigues Madeira, no Ceará; “Oficina Educação para Sustentabilidade”, do Projeto “Cultura Ambiental nas Escolas”, realizada em estados como: Alagoas, Bahia, Ceará, Pará, Paraíba, Pernambuco; “Projeto Reutilização e Reciclagem”, da Escola Municipal Oswaldo Goeldi, no Rio de Janeiro, assim como outras oficinas pedagógicas, resultando na comprovação da existência de uma expansão na formação de docentes e na conscientização de alunos para um meio ambiente sustentável. Dessa forma, fica evidente a contribuição positiva, de iniciativas como essas, para a formação de cidadãos dispostos a colaborarem para o bem comum da sociedade, assim como a relevância da propagação de trabalhos, nas escolas de ensino básico, com a educação ambiental, para a eficácia do que está disposto no artigo 225 da nossa Constituição Federal.