Portal de Eventos da ULBRA., XXII SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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AVALIAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR PERIFÉRICA EM PACIENTES INTERNADOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ULBRA/MÃE DE DEUS-CANOAS
Fernanda dos Santos Silveira, Laura Jurema dos Santos, Franciele Ferro Muller, Juliana Bueno Comerlato, Hillary Dorneles Araujo, Maria Camila Silva, Priscila Becker Silva

Última alteração: 02-09-2016

Resumo


Introdução: A fraqueza muscular adquirida em doentes críticos pode resultar em aumento de morbidade e mortalidade, uma vez que pacientes críticos, expostos constantemente ao imobilismo, podem demonstrar comprometimento da funcionalidade como um todo. Identificar o perfil funcional auxilia na verificação da necessidade de futuros protocolos de reabilitação precoce, bem como o tipo de intervenção mais efetiva para cada paciente, otimizando a terapêutica através de avaliações precisas. Objetivos: Avaliar a força muscular periférica de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Universitário ULBRA / Mãe de Deus – Canoas / RS. Metodologia: Estudo de coorte prospectivo quantitativo, realizado entre março e agosto de 2016 com pacientes de ambos os gêneros internados na Unidade de Terapia Intensiva Adulto do Hospital Universitário ULBRA/Mãe de Deus – Canoas/RS durante um período mínimo de 24 horas. Pacientes com doenças neuromusculares e traumato-ortopédicas foram excluídos da amostra. A força muscular periférica foi testada através da escala Medical Research Council (MRC) após a extubação da Ventilação Mecânica, após a alta da UTI e previamente à alta hospitalar. A força de preensão palmar foi verificada através da dinamometria, sendo esta aplicada em dois momentos, após a extubação da Ventilação Mecânica e previamente à alta hospitalar. Os dados foram apresentados através de estatísticas descritivas. Resultados: Até o momento, a amostra do presente estudo contemplou 69 pacientes com idade mediana de 62 anos e predominância do gênero masculino (53,6%). O tempo mediano de internação hospitalar foi de 11 dias, sendo 03 dias de permanência na UTI e 02 dias utilizando ventilação mecânica invasiva. Após a extubação, a amostra foi classificada como severamente fraca pelo MRC, apresentando mediana de 48 pontos na pontuação total da escala, sendo que nenhum indivíduo apresentou força muscular normal. Após alta da UTI, a amostra sinalizou tendência à melhora, média de 52 pontos, já na alta hospitalar, a média geral de pontos foi de 59, aproximando-se da força muscular normal. Os resultados quanto à força de preensão palmar pós-ventilação mecânica demonstraram uma média de 21,0 Kgf, já na alta hospitalar, o resultado da dinamometria foi de 25,0 Kgf. Conclusão: Diminuição da força muscular periférica durante o período de internação na UTI acompanhada de tendência à recuperação parcial na unidade de internação e alta hospitalar, observando-se a importância do diagnóstico e intervenções precoces, bem como continuidade do cuidado fisioterapêutico pós alta hospitalar.


Palavras-chave


Unidade De Terapia Intensiva; Imobilismo; Força Muscular Periférica

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