Portal de Eventos da ULBRA., XXII SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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ANÁLISE FITOQUÍMICA E ANTIOXIDANTE DE AMOSTRAS DE Maytenus ilicifolia (ESPINHEIRA-SANTA)
Maria Luísa Brodt Lemes, Patrícia da Silva Carvalho, Alexandre de Barros Falcão Ferraz

Última alteração: 01-09-2016

Resumo


A flora brasileira apresenta uma elevada biodiversidade e dentre esta variedade de espécies destaca-se a planta Maytenus ilicifolia (espinheira-santa). Presente na atual Farmacopeia Brasileira e sendo disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a ação antiulcerogênica desta espécie é considerada uma de suas atividades mais importantes. Esta propriedade de M. ilicifolia está associada à presença de compostos fenólicos em sua constituição, mais especificamente aos taninos. Estes metabólitos secundários além de estarem relacionados à ação terapêutica são uma forma de defesa química de algumas espécies vegetais. Uma vez que a ação antiulcerogênica das folhas de M. ilicifolia está ligada ao seu potencial antioxidante e elas são livremente comercializadas, este trabalho tem como objetivos avaliar os teores de compostos fenólicos e de taninos totais e o potencial antioxidante de quatro amostras comerciais e verificar o efeito da sazonalidade em um espécime de espinheira-santa. Os doseamentos de compostos fenólicos e de taninos totais foram realizados através do método Folin-Ciocalteu, de acordo com a técnica descrita na monografia da espinheira-santa que consta na Farmacopeia Brasileira - 5ª edição. A capacidade antioxidante foi avaliada pelo método in vitro com o radical livre estável 2,2-difenil-1-picril-hidrazila (DPPH). Os valores obtidos foram estatisticamente avaliados por ANOVA pelo software Prism 5 for Windows. Através dos doseamentos de taninos verificou-se que os resultados tanto para as amostras comerciais como para as amostras das estações ficaram abaixo do valor preconizado (2%) pela Farmacopeia Brasileira. Constatou-se também que entre as amostras comerciais a amostra 2 continha teores mais elevados de compostos fenólicos, taninos assim como um maior potencial antioxidante. Já entre as amostras das estações, a amostra primavera 2015 apresentou maior teor de compostos fenólicos e uma maior capacidade antioxidante. Com isso, observa-se que as variações sazonais influenciam significativamente a composição química das folhas de M. ilicifolia e sua capacidade antioxidante.

Descritores: Antioxidante, Espinheira-santa, Maytenus ilicifolia, taninos, DPPH


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