Última alteração: 04-10-2015
Resumo
O queijo de produção artesanal, denominado no Sul do Brasil como colonial, é um produto de grande aceitação, consumo e produção. Durante sua fabricação ocorre à manipulação direta em todas as etapas de produção, sendo assim, o manipulador poderá ser uma fonte importante de contaminação. As leveduras são fungos unicelulares, exigem menos umidade que as bactérias, porém mais que os fungos filamentosos. Muitas espécies se desenvolvem em temperaturas de refrigeração, sendo raras as que se desenvolvem em temperaturas acima de 45ºC. Esses fungos podem se desenvolver tanto na presença ou na ausência de oxigênio e meios com pH ácido favorecem o seu desenvolvimento. O objetivo deste trabalho foi à avaliação das condições higiênico-sanitárias da produção de queijo colonial no Rio Grande do Sul. Foi realizada a quantificação de fungos filamentosos e leveduras de 14 amostras de leite cru e 14 do produto final através de inoculação em placas de Agar Batata Dextrose. A contagem de fungos filamentosos e leveduras variaram de 7x10¹ a 10x10³ UFC/ml no leite cru e de 7x10¹ a 2x10³ UFC/g no produto final, indicando baixas contagens de unidades formadoras de colônias, sugerindo assim uma condição higiênico-sanitária satisfatória.