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ANÁLISE DE RESULTADO DA IATF EM VACAS ANGUS COM OU SEM CONTROLE DAS MANIFESTAÇÕES ESTRAIS
Última alteração: 04-10-2015
Resumo
A inseminação artificial tem sido bastante utilizada para disseminar genes desejáveis ligados à produção animal de uma forma mais rápida e eficiente. Pesquisadores ressaltam que alguns fatores como nutrição, manejo e eficiência na detecção dos estros limitam o uso desta biotecnologia. Em relação a esta última limitação citada, uma das alternativas para contorná-la, é a utilização de protocolos de sincronização sem a necessidade do controle de estros (IATF). Nos últimos anos, estudos da fisiologia da atividade ovariana, tanto em fêmeas jovens como para o pós-parto, permitiram um melhor conhecimento da foliculogenese, assim como verificar diferenças entre as espécies Bos taurus e Bos indicus. O objetivo do presente trabalho foi analisar dois anos consecutivos de utilização de programa de IATF em uma propriedade de corte utilizando se fêmeas multíparas com cria ao pé, puras de origem, da raça Aberdeen Angus. No primeiro ano 152 fêmeas foram submetidas à IATF, repasse com IA e mais um ciclo estral com utilização de touros. No segundo ano, 161 fêmeas, nas mesmas condições, foram submetidas a protocolo de sincronização de estro idêntico, com o diferencial que os sinais de estros foram controlados após a retirada dos implantes vaginais. As fêmeas foram inseminadas nas primeiras 36 horas conforme o comportamento dos estros e as demais como a indicação do protocolo. Observou-se uma maior taxa de prenhez para as fêmeas inseminadas quando os sinais de estro foram controlados, no entanto, as taxas de prenhezes final foram semelhantes. Concluiu-se que o controle dos sinais de estro para este rebanho, nas condições observadas, apesar da técnica refutar a sua necessidade, permitiu uma taxa de prenhez na inseminação superior estatisticamente quando comparada a sem controle.
Palavras-chave
IATF. ABERDEEN ANGUS. CONTROLE DE ESTRO.
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