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ESTRESSE EM ADOLESCENTES: ESTUDO COM ESCOLARES DE UMA CIDADE DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE/RS
Sofia Rieth, Thamires Casarotto Carafini, Lígia Braun Schermann, Jorge Umberto Béria, Maria Helena Vianna Metello Jacob, Guilherme Arossi, Mariana Canellas Benchaya, Nadia Krubskaya Bisch

Última alteração: 26-10-2015

Resumo


Este estudo avaliou a prevalência e os fatores associados ao estresse em adolescentes escolares de Canoas/RS. Participaram do estudo 475 adolescentes, de 14 a 18 anos, que responderam a Escala de Stress para Adolescentes (ESA) e a um questionário sobre dados sócio-demográficos, relações familiares, sexualidade, uso de drogas e comportamento de risco. Os resultados apontaram prevalência de estresse de 10,9 %. Foi observada uma maior prevalência de estresse nos adolescentes que classificaram seu relacionamento com o pai e com a mãe como regular/ruim e naqueles que manifestaram ser o ambiente em casa regular/ruim.  Ainda, os pais dos adolescentes com estresse são percebidos como se interessando menos pelo desempenho escolar de seus filhos do que os pais dos adolescentes sem estresse. Aqueles adolescentes que não usaram camisinha na primeira e na última transa apresentaram, respectivamente, 4 e 2,4 vezes mais chance de apresentar estresse  e  os que não tiveram nenhuma DST apresentaram 94% menos prevalência de estresse. Não considerar possível pegar AIDS e não ter sofrido acidentes com atendimento médico no último ano aparecem como fatores de proteção com, respectivamente, 46% e 54%. menos prevalência de estresse no adolescente. Conclui-se que especialmente o ambiente familiar e as práticas sexuais são significativos ao aumento de estresse em jovens e, portanto, necessitam de intervenções direcionadas que promovam comportamentos saudáveis para o adolescente.


Palavras-chave


Adolescente. Estresse. Sexualidade.

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