A escola é um espaço privilegiado para o desenvolvimento de ações promotoras da saúde, já que é o local no qual se encontram diariamente crianças, adolescentes, pais, funcionários e professores. O aprender requer uma busca de sentidos e significados da realidade, o que é vital para o ser humano; e a escola é o local que deve auxiliar no desenvolvimento da aprendizagem. Para tanto, é necessário que se torne um espaço fortalecedor da saúde, possibilitando a construção do conhecimento; a reflexão crítica e o diálogo; o respeito às diferenças individuais e a possibilidade de um viver mais saudável. Deve estimular a formação de atitudes, valores e conhecimentos necessários para uma vida mais cidadã; oportunizando espaços críticos, criativos e geradores de autonomia, que possibilitam o desenvolvimento de habilidades pessoais. No entanto, para que esse espaço seja potencializador da saúde, é preciso que os professores tenham saúde emocional. Assim, o objetivo deste estudo é caracterizar os professores segundo variáveis demográficas, satisfação com imagem corporal e presença de transtornos mentais comuns. Para tanto, foram realizadas entrevistas com professores de 10 escolas da Ulbra sobre satisfação com a vida e saúde emocional. Os instrumentos de coleta dos dados foram auto aplicável e distribuído a todos os professores que, ao receberem, rubricaram a folha de controle. Para evitar constrangimentos, os questionários foram colocados dentro de envelope para garantir o anonimato. Dos total de professores, 45% tinham mais de dez anos de profissão, 73% eram mulheres, 84% se autorreferiram brancos, a média de idade foi de 36 anos e o grau de formação de 32% deles era graduação completa, 78% dizem viver com um companheiro e 60% estão satisfeitos com o salário que possuem.   No que diz respeito ao questionário BSQ, que avalia como a pessoa está se sentindo no último mês em relação à sua imagem corporal, 81% não estão preocupados, 12% levemente preocupados, 5% preocupados moderadamente, 2% extremamente preocupados. Em relação ao SRQ-20, que avalia Transtorno Mental Comum (TMC), 20% dos entrevistados tiveram rastreamento positivo para TMC.