A medicina regenerativa pretende restabelecer as funções de tecidos e órgãos danificados. A engenharia de tecidos vem sendo utilizada na construção e caracterização de uma nova geração de implantes, utilizados em reconstrução de cartilagens, nervos, tecido ósseo, muscular, pele, etc. Materiais, tecnologias e técnicas de manipulação evoluíram a partir do uso de biomateriais que possam reparar ou substituir tecidos doentes ou danificados. Resultados significativos foram obtidos no desenvolvimento destes materiais durante este estudo, tanto no método de obtenção quanto no desenvolvimento do material composto de quitosana microcristalina e quitosana microcristalina com fosfato de calcio na forma de esponja resultando na formação de uma estrutura tridimensional com um alto número de poros que se encontram interligados facilitando e promovendo adesão celular e facilitando a passagem de nutrientes, mantendo uma grande concentração de Ca apos o processo de purificação desenvolvido no método de obtenção. As propriedades mecânicas mostraram que o aumento do teor de plastificante (glicerol) nos compósitos estudados foi benéfico, aumentando o elongamento na ruptura. Os resultados obtidos nesta pesquisa mostram o potencial da utilização deste material nas diversas áreas de aplicação da medicina regenerativa, odontologia e drug delivery.