Portal de Eventos da ULBRA., XX SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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Caracterização das Células Inflamatórias no Endométrio da Égua Susceptível à Endometrite Persistente pós Cobertura
Carolina Dias Rodrigues, Anamaria Telles Esmeraldino, Paulo Ricardo Loss Aguiar, Luiz Cesar Belo Fallavena, Eduardo Malschitzky

Última alteração: 17-10-2014

Resumo


As perdas gestacionais são possivelmente a principal causa de prejuízo na criação de equinos podendo levar a um atraso na data da cobertura da temporada seguinte, o que pode gerar uma queda na rentabilidade de uma égua ao longo dos anos, tendo, portanto um impacto econômico negativo para a indústria equina. As falhas reprodutivas em éguas com endometrite são atribuídas ao ambiente uterino incompatível com a sobrevivência embrionária e à falta de suporte hormonal, gerada pela luteólise induzida pela inflamação. Porém, falhas no reconhecimento materno e na manutenção da gestação ligadas a imunidade local também devem ser considerados, uma vez que são bem conhecidas em outras espécies domésticas. A manutenção da gestação é dependente de um estado de tolerância ao embrião, que pode ser reconhecido como um aloenxerto pelo sistema imune uterino. Para que ocorra esta tolerância, as células apresentadoras de antígenos, em especial as células dendríticas devem induzir a diferenciação de linfócitos T supressores, o que ocorre, em parte por informações vindas do ambiente uterino, através de citocinas e hormônios secretados tanto pelo endométrio como pelo embrião. Éguas susceptíveis apresentam diferenças na composição proteica da secreção endometrial, além de drenagem linfática deficiente. O objetivo deste projeto é avaliar as subpopulações de células inflamatórias no endométrio da égua susceptível à endometrite, comparando amostras colhidas de éguas resistentes e susceptíveis. As amostras foram coradas por Hematoxilina-Eosina para avaliação quanto a presença de neutrófilos, eosinófilos, linfócitos, plasmócitos e siderócitos. Para identificação dos mastócitos foi realizada a coloração de azul de toluidina. Será realizada a contagem do número de cada subpopulação por campo (5mm.), no estrato compacto e no estrato esponjoso. Os dados serão analisados usando ANOVA, com significância estatística de 95% (P <0.05). O trabalho encontra-se em fase de leitura das lâminas.