Última alteração: 17-10-2014
Resumo
As superfícies proximais de dentes posteriores são geralmente analisadas pelo exame clínico e radiográfico com limitações devido à área de contato entre os dentes e a baixa sensibilidade do exame radiográfico, além de subestimar a presença de cavidade e extensão da lesão. Outros métodos, como a Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico tem se mostrado mais eficazes no diagnóstico. A empregabilidade da Ressonância Magnética no diagnóstico de cárie proximal tem se tornado viável na medida em que novas técnicas são descobertas. O método UTE de RM é capaz de demonstrar simultaneamente imagens definidas das camadas dentárias mineralizadas, como o esmalte e a dentina, e desmineralizadas, com a polpa. O projeto foi submetido e aprovado pelo comitê de ética de acordo com o parecer 499.643 de 12/12/2013. A metodologia do estudo será dividida em seis fases, caracterizadas por exames radiográficos, tomográficos, UTE, exames clínicos e µCT com correlações histológicas para determinação da acurácia do método UTE no diagnóstico de cárie proximal em amostra in vitro de dentes humanos posteriores. Foram selecionados 100 dentes molares e pré-molares posteriores, inferiores e superiores, com faces proximais hígidas ou cariadas em diferentes estágios da lesão. Os dentes foram montados em blocos de cera, cada um com cinco dentes. Cada bloco de cera foi radiografado com sistema de placa de fósforo, realizadas tomografias cone beam, ressonância magnética e microtomografia. Dois observadores observaram todas as imagens das superfícies dando escores de acordo com a profundidade da lesão de cárie e os exames realizados. Os escores clínicos e das imagens dados estão sendo analisados e posteriomente serão comparados com o exame histólogico dos dentes, que será considerado padrão ouro do estudo.