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ADESÃO DOS PROFISSIONAIS DE TERAPIA INTENSIVA AOS CINCO MOMENTOS DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
Lisiani C. da Silva Meirelles, Audrey Klinger, Evelin Santos da Silva Becker, Maríndia Fernandes Ramos, Luccas Melo de Souza

Última alteração: 17-10-2014

Resumo


As mãos dos profissionais da saúde são o principal veículo de infecções cruzadas na assistência à saúde. Com o aumento de novos tipos de microorganismos e a resistência antimicrobiana, a apreensão com as infecções em locais de assistência à saúde se tornou um dos mais importantes problemas para a segurança do paciente. Objetivou-se identificar a adesão dos profissionais de saúde de uma Unidade de Terapia Intensiva aos cinco momentos da higienização das mãos (HM). O estudo transversal, analítico, com abordagem quantitativa, embasado em dados secundários obtidos em um banco de dados de um Serviço de Controle de Infecção Hospitalar. O banco de dados foi construído por observações diárias aos profissionais de uma Unidade de Terapia Intensiva de um hospital público de Porto Alegre, realizas de maio a dezembro de 2012. Foram analisadas 793 observações. Em 446 (56,2 %) não ocorreram à higienização das mãos, sendo que a adesão ficou em 43,7%. Os fisioterapeutas foram os profissionais de maior adesão à prática nos procedimentos acompanhados (53,5%) e os técnicos de enfermagem tiveram menor adesão (29,2%), com p<0,001. As ações com menor adesão de HM foram aquelas “antes do contato com o paciente” (18,4%) e “antes de procedimento asséptico” (20,9%). A ação após contato com o paciente teve 55,6% de adesão à HM, seguida de risco de exposição a fluído (55,6%) e após o contato com o ambiente do paciente (49,1%). Conclui-se que a taxa de adesão a HM pode ser considerada baixa, mesmo que não haja parâmetros definidos para classificação de boa ou má adesão. Os técnicos de enfermagem foram os que tiveram menor adesão, o que preocupa, sendo os profissionais com maior frequência de contato com os pacientes.

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