Portal de Eventos da ULBRA., XX SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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Análise fitoquímica e antioxidante das partes aéreas de Plectranthus amboinicus
Suele Bierhals Vencato, Marcela S. Santos, Claudia C. Brigido, ivana Grivicich, Alexandre B.F. Ferraz

Última alteração: 17-10-2014

Resumo


Plectranthus amboinicus é uma planta aromática nativa da Índia.  No Brasil é popularmente conhecida como malva-do-reino, hortelã-da-folha-grossa, hortelã-da-folha-graúda e malvariço. É uma árvore do tipo arbusto, herbácea, perene, com caule grosso de cor verde.  P. amboinicus é indicada no tratamento de uma ampla gama de doenças tanto de uso tópico (queimaduras, picadas de insetos, micoses, edemas) quanto interno  (bronquite, asma,  gengivite, cálculos da biliares e renais,  anti-helmíntico, distúrbios gastrintestinais). Devido ao seu amplo uso popular este trabalho teve como objetivo estudar a constituição fitoquímica e avaliar o potencial antioxidante. O extrato metanólico das folhas de P. amboinicus foi analizado por ensaios colorimétricos qualitativos (screening fitoquímico) e  quantitativos (doseamento do teor de compostos fenólicos, flavonoides e taninos totais). A capacidade antioxidante foi determinada através do ensaio com o radical 2,2-difenil-1-picrilhidrazila (DPPH), utilizando como padrão a rutina (IC50 = 22,62± 1,0 mg/mL). Apenas saponinas, diterpenos e flavonoides foram detectados pelos ensaios do screening. Os doseamentos apresentaram um teor de 33,40± 3,82g EAG/g de compostos fenólicos e 4,33 ± 0,88 g EQ/g de flavonoides totais. A capacidade antioxidante do extrato metanólico das folhas de P. amboinicus apresentou o valor de IC50 = 486,83 ± 3,28 mg/mL. Os dados aqui encontrados mostram que P. amboinicus possui uma baixa concentração de compostos fenólicos, o que esta de acordo com o fraco potencial antioxidante desta planta. A ausência de alcaloides e o baixo teor de compostos fenólicos encontrado no extrato metanólico das folhas de P. amboinicus, permite sugerir que as propriedades medicinais desta planta devam estar relacionadas aos derivados de origem terpênica, tais como saponinas e diterpenos.