Portal de Eventos da ULBRA., XX SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA FECHADA EM SOLO E EM PISCINA PARA MULHERES COM OSTEOARTRITE DE JOELHO: ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE IMC E OS ESCORES FUNCIONAIS DOS PACIENTES COM OSTEOARTRITE DE JOELHO
Pedro Henrique Gross Porto, Clarissa Duarte, Tiane Caroline Cardoso, Tainá Barela, Marcelo Baptista Dohnert

Última alteração: 17-10-2014

Resumo


A osteoartrite (OA) é uma das causas mais freqüentes de dor, incapacidade e redução de qualidade de vida, representando uma carga substancial para os indivíduos e para a sociedade. A incidência e prevalência aumentam com a idade,sendo a doença degenerativa mais incapacitante em indivíduos idosos. O aumento da expectativa de vida levará ao aumento da OA no futuro. A prevalência da OA de joelho é de aproximadamente 3% em indivíduos entre 45 e 54 anos, aumentando para 27% em indivíduos entre 63 e 69 anos, podendo chegar a 44% indivíduos acima de 80 anos. A OA também afeta força muscular, velocidade da marcha, propriocepção e aumenta o risco de quedas. Entre as articulações mais comuns afetadas pela OA, o joelho é a mais cometida pela OA sintomática. O joelho é uma articulação de sustentação de peso. Em atividades ocupacionais e de lazer, estamos expondo os joelhos a grandes cargas e deformações, aumentando o risco de lesões e processos degenerativos. O objetivo do estudo foi avaliar a correlação entre o Índice de Massa Corporal (IMC) e os escores iniciais das escalas de funcionalidade Lequesne e WOMAC. Estudo transversal com 10 pacientes do sexo feminino com osteoartrite de joelho graus I e II na classificação radiológica de Kelgren Lawrence avaliados na clínica escola de fisioterapia da ULBRA Torres no período de março a julho de 2014. O projeto foi aprovado no CEP sob parecer 473.141. A avaliação inicial constou de avaliação da dor através da Escala Visual Analógica de dor (EVA), avaliação da mobilidade articular através da goniometria, avaliação da flexibilidade muscular de isquiotibiais através do banco de Wells, mensuração da força muscular de quadríceps e isquiotibiais através da dinamometria manual e a qualidade de vida e o nível de funcionalidade foram avaliados através do Questionário Algofuncional de Lequesne e do Questionário Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC). A média de idade foi de 59,09 ± 13,49 anos, peso de 75,98 ± 12,49 kg, estatura de 1,55 ± 6,39 metros. O IMC inicial foi de 31,29 ± 3,82, correspondendo a sobrepeso. As pacientes apresentaram um tempo de evolução dos sintomas de 24,2 ± 21,22 meses. A média de dor na EVA foi de 6,55 ± 2,33. A pontuação inicial obtida na escala de Lequesne foi de 13,15 ± 3,11, sendo todos os pacientes classificados nesta escala entre graves e extremamente graves. Com relação a pontuação obtida o questionário WOMAC esta foi de 56,6 ± 21,69. Não se verificou, na amostra estudada, uma correlação significativa do IMC com os escores funcionais utilizados (Lequesne e WOMAC).



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