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Com o objetivo correlacionar achados microtomográficos e histológicos em defeitos ósseos preenchidos por três biomateriais em comparação a um defeito controle, o presente estudo utilizou modelo animal, aprovado pela CEUA-ULBRA (2011-53P). De acordo com o cálculo amostral, foram utilizados 8 ratos albinos da linhagem Wistar (Rattus norvegicus) com três meses de vida e peso aproximado de 300g. Foram planejados quatro defeitos padronizados na calota craniana de cada animal para inserção dos materiais (A) Bio-oss, (B) GenOx inorgânico, (C) GenOx orgânico e (D) controle, sem material.  Os animais foram anestesiados por via intraperitoneal, receberam profilaxia antibiótica, tricotomia craniana, antissepsia local, incisão arciforme com cerca de um centímetro de extensão, descolamento total do periósteo, confecção de defeito ósseo padronizado com broca de baixa rotação, inserção dos diferentes biomateriais e sutura.  No pós-operatório, a analgesia foi feita com Paracetamol disponível na água por 72h. Após 45 dias os animais foram submetidos à finalização humanitária por sedação e anestesia profunda, seguida da  decapitação. Imagens da microtomografia foram adquiridas em equipamento Skycan 1176 operando em 89kV, 12mA e resolução de 2,68mm. As áreas de defeito ósseo foram individualizadas em volumes, binarizadas,  segmentadas e analisadas no programa Instarecon CT. As lâminas histológicas de cada sítio, coradas por HE, encontram-se em processamento. Os valores de dimensão fractal obtidos (Bio-oss 2,29 ± 0,07, GenOx inorgânico 2,42 ± 0,12, GenOx orgânico 2,31 ± 0,10,  controle 2,23 ± 0,08) serão posteriormente correlacionados com as características histomorfométricas. Conclui-se que os três materiais testados apresentam valores de dimensão fractal semelhante ao defeito controle.