Portal de Eventos da ULBRA., XVIII SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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Avaliação in vitro do perfil de biodegradação de tubos PLGA para uso em regeneração nervosa
Aline Hauschild Mondardo, Gabriel Aguiar Coelho de Souza, Alessandra Sebben, Guilherme Leví Tres, Marco Azeredo, Bruna Silva Martins, Samanta Gerhardt, Caroline Kulba Plasse, Mariane Schardosim, Daniel Marinowic, Roberto Hübler, Jefferson Braga Silva

Última alteração: 23-10-2012

Resumo


O rompimento de nervos periféricos pode acarretar tanto perda de sensibilidade como de motricidade ao órgão inervado e a recuperação funcional deste geralmente depende de intervenção cirúrgica. Dentre diversas técnicas empregadas, a tubulização com condutos bioabsorvíveis poli-(L-ácido láctico co-ácido glicólico) (PLGA) vêm se destacando como tratamento alternativo para reparação nervosa. O objetivo deste trabalho foi avaliar a biocompatibilidade in vitro de membranas PLGA (82:18) nanotexturizadas e o perfil de degradação de condutos de diferentes espessuras desse material. Os condutos nervosos porosos (GA=300µm, GB=600µm, GC=900µm e GD=1200µm) foram confeccionados a partir da dissolução do PLGA em clorofórmio com adição de micro cristais de NaCl (cloreto de sódio), e tratados com solução de NaOH (hidróxido de sódio) para obtenção de nanofuncionalização. Para determinar o perfil de biodegradação do PLGA in vitro, após mensuração da massa (P0), os condutos nervosos foram submersos em frascos contendo etanol 70% e agitados a 100rpm por 1 hora; posteriormente, as amostras foram colocadas em frascos contendo PBS pH 7,4 0,2M e agitadas a 60rpm e 37ºC. Em períodos determinados (30 e 60 dias), os condutos nervosos foram removidos do PBS, secos a vácuo por 24h e sua massa medida (Pt). A biodegradação foi calculada através da fórmula: % Perda de massa = (P0 – Pt/P0)x100. As alterações morfológicas ao longo da degradação foram analisadas por MEV (Microscopia Eletrônica de Varredura) e a distribuição do peso molecular e polidispersão foram mensuradas com GPC. Nos resultados parciais pode-se observar, comparando os períodos 0, 30 e 60 dias, através de microfotografias de MEV, que a estrutura tubular do biomaterial permanece, apresentando resistência mecânica para ser utilizado na recuperação de nervos periféricos em ratos. Nota-se o aumento da área superficial e nanoporosidades (maior porosidade na superfície do material), erosão em escala micrométrica, o que sugere o início do processo de degradação.