A hipersensibilidade dentinária é um problema que atinge a maioria da população. O desconforto bucal é uma consequência muito significante da hipersensibilidade, gerando inconvenientes na vida psicossocial do paciente, como restrições alimentares e restrições das atividades normais do dia-a-dia. É causada pela remoção da camada de esmalte dental através de hábitos para funcionais, escovação inadequada, uso de abrasivos ou erosão por dietas ácidas. Além disso, a recessão gengival e a doença periodontal, podem expor a superfície radicular com consequente perda da fina camada de cemento. Muitas pesquisas odontológicas estão sendo realizada nesses últimos anos, e sem dúvida, a utilização do laser para o tratamento desta alteração tem sido uma nova opção. Este trabalho teve como objetivo comparar qual é o melhor método para o tratamento da sensibilidade dentária, utilizando o laser de baixa intensidade infravermelho (DMC), Fluoreto de Sódio 2% (Fluorsul Gel), Dessensibilizante NANO P (FGM) e efeito placebo. Foram selecionados 10 pacientes, que tivessem sensibilidade dentinária em pelo menos um dente em cada quadrante totalizando 265 faces. Para seleção dos pacientes os mesmos foram submetidos ao exame físico inicial, contendo um teste tátil e evaporativo, e os resultados das sensações dolorosas foram anotadas. Durante a avaliação da sensibilidade dental, uma escala de dor permaneceu com os pacientes para demonstrassem o nível de dor em cada exame. Os exames físicos, com os escores de dor, foram realizados antes e depois de cada consulta. Foram realizados no máximo 4 aplicações, com intervalos de 24h, 48h, 72h e 96h. Foi utilizado o teste estatístico Não-Paramétrico de Wilcoxon e o de Kruskal-Wallis, para comparar as terapias de tratamento da hipersensibilidade. Os resultados mostraram que o Laser foi a melhor terapia, seguido de flúor, dessensibilizante e placebo. Com isso pode-se concluir que o laser é uma ótima terapia para controle e tratamento da hipersensibilidade dentinária.