Portal de Eventos da ULBRA., XVIII SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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A MELHORA DO PERFIL METABÓLICO E DO ESTRESSE OXIDATIVO PELO USO DA Ilex paraguariensis (St. Hil) EM RATOS - COM E SEM EXERCÍCIO
Valério Sousa da Silva, Darlan Pase da Rosa, Luiz Felipe Forgiarini, Francielli Licks, Josieli Raskopf Colares, Elizângela Gonçalves Schemitt, Maria Isabel Morgan-Martins, Norma Possa Marroni, Tatiele Soares Muletaler

Última alteração: 29-10-2012

Resumo


A Ilex paraguariensis (st. Hil) - erva-mate é uma planta nativa consumida principalmente na América do Sul na forma de chá e mate. A Ilex Paraguariensis apresenta diferentes compostos como as metilxantinas, as saponinas e compostos fenólicos. O exercício físico é caracterizado por aumentar a demanda metabólica o que pode levar a um aumento do consumo de oxigênio e produção das espécies reativas de oxigênio (ERO). O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do uso da Ilex paraguariensis (St. Hil) (erva mate) no perfil metabólico e no estresse oxidativo em ratos submetidos ao exercício de natação e sem o exercício. Foram usados 24 ratos Wistar com o peso médio de 200 g. Os animais foram divididos em quatro grupos experimentais (n=6): Controle(CO), Control+Ilex(Cl), exercícios(E) e Exercício+Ilex(EI). O extrato foi administrado por via oral (1,5 ml/animal) e o protocolo de treinamento de natação foi realizado durante 8 semanas. O sangue foi coletado para análise bioquímica de: glicose, triglicerídeos (TG), colesterol total, HDL, LDL, VLDL e análise de integridade hepática (AST, ALT). O músculo gastrocnêmio foi retirado e homogeneizado a fim de avaliar lipoperoxidação TBARS (moles / mg de proteína) e a enzima superóxido dismutase - SOD (U-SOD/mg de proteína). Para a análise estatística foi utilizada ANOVA, seguido de Student-Newmann-Keuls, sendo significativo p <0,05. Os resultados serão dispostos respectivamente CO, CI, E e EI. Na glicose obtivemos: CO 101,54±0,79; CI 66,54±9,068; E 75,6±5,8; EI 54,22±4,54. O nível de TG CO 112,5±0,8; CI 95,24±4,27; E 107±1,6; EI 74,61±3,5. HDL CO 6,16 ± 0,12; CI 14,49±0,7; E 11,01±1,25; EI 16,81±1,2. LDL apresentou-se CO 15,05±0,03; CI 27,25±3,52; E 25,45±2,67; EI 27,12±2,01. AST CO 115,03±0,01; CI 320,92±18,27; E 253,73 ± 29,22;EI 136,1±21,78. ALT CO 59,43±0,25; CI 73,73±2,11; E 57,41±9,09; EI 51,36±4,8. Na avaliação do dano oxidativo observou-se uma diminuição significativa da lipoperoxidação, avaliada pelo TBARS, nos grupos que receberam a Ilex, e aumento da SOD nos grupos que receberam a Ilex paraguariensis. A Ilex paraguariensis apresenta propriedades antioxidantes importantes que atuaram na diminuição do dano oxidativo neste modelo experimental como foi possível observar nos grupos que receberam a Ilex com e sem exercício. Portanto, a Ilex paraguariensis foi capaz de diminuir o estresse oxidativo causado pelo exercício físico.