Última alteração: 23-10-2012
Resumo
O presente estudo tem como objetivo propor um modelo para a acessibilidade nos espaços públicos dos municípios do Vale do Rio dos Sinos. Partiu-se da hipótese de que o número de pessoas com problemas de locomoção e mobilidade reduzida vem aumentando significativamente e que os mesmos tem direitos iguais sobre os bens públicos, sendo necessária a adaptação desses locais para o livre acesso de todos. Para a realização desse trabalho foi utilizado o método exploratório descritivo para a sustentação teórica e pesquisa de campo para o mapeamento e registro fotográfico dos problemas locais, entre eles buscou-se identificar os locais públicos destinados ao turismo e lazer com barreiras que possam impedir ou dificultar a livre locomoção. Além disso, foi realizado um estudo arquitetônico para a acessibilidade direcionado, inicialmente às vias públicas, passeios públicos, faixas de segurança, sinalização, entre outros, propondo o uso adequado de rampas e piso tátil, bem como espaço destinado para ajardinamento e iluminação do passeio público. O mesmo pretende ser modelo para os municípios do Vale do Rio dos Sinos. Por meio dessa pesquisa espera-se contribuir para que os setores público e privado reconheçam a necessidade de melhorias e adaptação dos espaços públicos e tenham um modelo (projeto) dentro das normas e da legislação nacional vigente que possa beneficiar a população residente e visitante no quesito acessibilidade nos espaços públicos. O modelo proposto atenderia a sociedade com problemas de mobilidade reduzida como cadeirantes, idosos, usuários de muletas e bengalas, na condução de carrinhos de bebês, entre outros. A utilização do piso tátil e sinalização contribuiriam para a livre locomoção de deficientes visuais, evitando constrangimentos dessas pessoas e contribuindo para exercício da cidadania e da inclusão social. Esse trabalho integra a pesquisa intitulada “Turismo e Acessibilidade: uma análise dos espaços de lazer do Vale do rio dos Sinos”, que está sendo desenvolvida na Universidade Feevale, com apoio CNPq.