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Avaliação do potencial mutagênico do artepelin C em células somáticas de Drosophila melanogaster
Última alteração: 25-10-2013
Resumo
O artepelin C (ARC; 3,5-diprenil-4-ácido hidroxicinâmico) é o principal componente fenólico biologicamente ativo encontrado na própolis verde, cuja fonte botânica é a planta Baccharis dracunculifolia, encontrada na região sudeste do Brasil. Assim como a própolis, vários estudos demonstram que o ARC possui diversas propriedades biológicas, entre elas, antioxidante, imunomoduladora, antimicrobiana, anti-inflamatória, antigenotóxica/antimutagênica, antiangiogênica e anticâncer. No presente estudo foi investigada a toxicidade genética do artepelin C utilizando o teste para detecção de mutação e recombinação somática em Drosophila melanogaster (SMART). Este bioensaio foi realizado com larvas de terceiro estágio a partir dos cruzamentos padrão e aprimorado, que apresentam, respectivamente, níveis basais e elevados de enzimas de metabolização do tipo citocromo P450. Os resultados encontrados através de dois experimentos independentes mostram que não houve diferenças nas frequências de danos genéticos observadas nas concentrações de 0,0015; 0,003; 0,006; 0,012; 0,025 e 0,05% de ARC quando comparadas ao controle negativo (etanol 5%) em ambos os cruzamentos. Desta forma, nas condições experimentais utilizadas neste estudo pode-se concluir que o ARC é destituído de atividade mutagênica e recombinogênica em células somáticas de D. melanogaster. Os resultados obtidos somam-se às escassas informações referentes à toxicidade genética desta substância, que indicam ausência de atividade mutagênica e genotóxica in vivo.
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