Última alteração: 25-10-2013
Resumo
As resinas compostas têm sido amplamente utilizadas devido às suas propriedades estéticas, porém, é necessário que o material mantenha estabilidade de cor apresentando resistência superficial ao manchamento. As manobras de acabamento e polimento são fatores que diminuem a susceptibilidade ao manchamento da restauração e melhoram sua estética e longevidade. O objetivo deste trabalho foi investigar o grau de pigmentação da resina composta Opallis, após acabamento e polimento com discos de óxido de alumínio imersas em soluções corantes e avaliar os efeitos de manchamento dessas soluções. Foram confeccionadas 45 amostras da resina Opallis® na cor A2 com o auxílio de uma matriz de aço bipartida e tiras de matriz de poliéster fotopolimerizadas de acordo com as recomendações do fabricante, as amostras foram divididas em grupos (n=5) conforme o tratamento superficial realizado, GCN: as amostras não sofreram nenhum tipo de tratamento superficial ficando com a lisura determinada pela tira de matriz poliéster; GE: sequência decrescente de granulometria utilizando discos de óxido de alumínio; GCP: desgaste grosseiro com lixa d’água granulação 100, após as amostras foram imersas em água destilada por 7 dias e então foram imersas por 30 dias nas soluções corantes (chimarrão, vinho tinto ou água) , em seguida foram realizadas fotografias digitais e se quantificou a variação de cor RGB com auxílio do programa Adobe Photoshop®, os dados foram submetidos a ANOVA e teste Tukey. Nos resultados as amostras submetidas ao polimento com discos de óxido de alumínio apresentaram maior estabilidade de cor em relação aos outros grupos quando imersas em chimarrão ou vinho, as amostras imersas no vinho tinto apresentaram maior grau de pigmentação em relação aos outros corantes independente da técnica de tratamento superficial realizado. O polimento com discos de óxido de alumínio proporciona uma superfície mais lisa, diminuindo assim a variabilidade de cor causada por agentes pigmentantes.