O cirurgião dentista em sua prática clínica, se vê diante de pacientes sistematicamente comprometidos, devido a isto, o cirurgião deve proporcionar ao seu paciente, saúde e bem estar. O objetivo do presente estudo foi avaliar a qualidade de vida dos pacientes com hipertensão arterial sistêmica (HAS) atendidos no curso de Odontologia da Universidade Luterana do Brasil campus Torres, entre os meses de abril e maio de 2013. Estudo observacional e transversal, descritivo. Foi aplicado em 22 pacientes provenientes das clínicas integrais, o Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida da OMS (WHOQOL-100). Em relação a capacidade funcional, 13% considerou-se muito insatisfeito, 13% insatisfeito, 25% nem satisfeito e nem insatisfeito, 39% satisfeitos e 10% muito satisfeitos. Nos aspectos psicológicos, 34% apresentaram bastante sentimento de depressão não estando satisfeitos com suas vidas, 13% extremamente insatisfeitos, 18% responderam que nada falado nas perguntas interferem em suas vidas, 12% muito pouco e 23% mais ou menos. No nível de independência, 7% consideram-se dependentes, 9% muito pouco, 27% mais ou menos, 49% bastante independentes e 8% extremamente independentes. Nas relações sociais, 2% estavam muito insatisfeitos, 9% insatisfeitos, 23% nem satisfeitos e nem insatisfeitos, 57% satisfeitos, e 7% extremamente satisfeitos. Quanto ao meio ambiente em que vivem, 8% estavam muito insatisfeitos, 5% insatisfeitos, 24% nem satisfeitos e nem insatisfeitos, 57% satisfeitos e 7% muito satisfeitos. Quanto as crenças pessoais, 0% não crê em nada, 3% crê muito pouco, 12% crê mais ou menos, 74% crê bastante e 11% crê extremamente. Conclui-se que há indícios que correlacionam hipertensão com a qualidade de vida no âmbito psicológico do paciente.