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Os metabolitos secundários das plantas possuem potencial terapêutico, destacando-se a atividade antioxidante. Os antioxidantes agem sobre os radicais livres desativando-os através da quelação dos metais que desencadeiam os mecanismos de formação destes. Os efeitos da oxidação sobre o organismo tornaram-se alvo de interesse e investigações científicas, uma vez que é a causa de diversas doenças. A família Myrtaceae, predominantemente encontrada em regiões tropicais e subtropicais, abrange cerca de 130 gêneros e 4.000 espécies de plantas, entre frutíferas e medicinais. Este trabalho teve por objetivo avaliar o potencial antioxidante dos extratos etanólico e hexânico da Calyptranthes tricona, Calyptrantes grandifolia e Myrciaria plinioides. Para a avaliação do potencial antioxidante dos extratos, utilizou-se o método de DPPH (2,2-difenil-1-picril-hidrazila). As concentrações utilizadas dos extratos foram de 100 µg/mL até 3.12 µg/mL, determinando as absorbâncias em espectrofotômetro no comprimento de onda de 517nm. Neste ensaio, o potencial antioxidante foi avaliado de forma comparativa com o ácido ascórbico, o qual foi utilizado como substância padrão. Para cada extrato etanólico determinou-se o IC₅₀. Os resultados encontrados para a Calyptrantes grandifolia, Calyptranthes tricona e Myrciaria plinioides foram de 35.45μg/mL, 31.30 µg/mL e 34.79 µg/mL, respectivamente. Quando avaliado o percentual de atividade antioxidante dos extratos hexânicos na concentração de 100 µg/mL não foram obtidos resultados significativos. A quantidade relativa do potencial antioxidante dos extratos etanólicos pode ser atribuída a presença de substâncias como flavonoides, taninos e outros compostos fenólicos.Alteração: Os resultados encontrados para a Calyptrantes grandifolia, Calyptranthes tricona e Myrciaria plinioides foram de 21.31µg/mL,   31.30 µg/mL e 34.79 µg/mL, respectivamente.