Última alteração: 24-10-2013
Resumo
Veículos movidos à energia elétrica não são mais uma alternativa, mas sim uma necessidade. Os caminhos que levarão à solução do problema da oferta de energia no Brasil nos próximos anos ainda são obscuros. Porém, percebe-se que as grandes montadoras que dominam o cenário da indústria automotiva no mundo estão prestes a mudar de forma profunda o conceito de carro que existe atualmente. Nas próximas décadas, grande parte dos veículos movidos por motores de combustão interna serão substituídos por veículos acionados por energia elétrica. Nos grandes eventos, onde o estado da arte na área automotiva é apresentado, o carro movido à energia elétrica deixou de ser um carro conceito, com inúmeras propostas tecnológicas que poderiam ser utilizadas num futuro distante para ser o novo lançamento do ano. Agora estes automóveis são velozes, tem boa autonomia, seus preços são competitivos. No primeiro semestre de 2011, o Laboratório de Engenharia Automotiva da ULBRA propôs aos alunos do curso o desenvolvimento de um veículo elétrico de pequeno porte, para um ocupante, destinado a trafegar em propriedades particulares. Alimentado por bateria automotiva, o peso total do veículo com condutor é estimado em 1500 N e sua velocidade máxima em aproximadamente 30 km/h. Concebido para receber suspensão do tipo Braço em Balanço (Swing Arm) na dianteira e Braço Semi-arrastado (Semi-trailing Arm) na traseira, o chassis é construído em tubos de aço. Os braços da suspensão dianteira são montados coaxialmente aos tubos do chassis, o que confere melhores propriedades estéticas ao protótipo mas gera a necessidade de um quadro frontal estrutural montado após as balanças e fixado com parafusos. O chassis tem geometria simples, de forma a apresentar uma boa relação massa/rigidez. O chassis é construído em tubos de aço AISI 1020 com costura, 32 mm de diâmetro e 2 mm de espessura de parede. As fixações da suspensão traseira têm 6,5 mm de espessura e os tubos onde são montadas as balanças da suspensão dianteira tem 24 mm de diâmetro e 1,5 mm de parede. Os tubos constituintes do quadro frontal tem 20 mm de diâmetro e 2 mm de espessura.
Os objetivo deste trabalho é projetar e construir o sistema de transmissão do veículo. Devido a grande redução necessária, serão utilizados dois sistemas de redução. O primeiro sistema será composto por duas polia e uma correia e o segundo composto por duas engrenagens e uma corrente.