Portal de Eventos da ULBRA., XIX SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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Análise da constituição fitoquímica e antioxidante da embaúba (Cecropia pachystachya)
Patrícia da Silva Carvalho, Fernanda dos Anjos Campos, Erminiana Damiani de Mendonça, Juliana da Silva, Alexandre Ferraz

Última alteração: 24-10-2013

Resumo


A Cecropia pachystachya está amplamente distribuída em diversos biomas brasileiros (Mata Atlântica, Pantanal e Cerrado). Conhecida popularmente como embaúba é utilizada como remédio natural no tratamento de doenças pulmonares, alérgicas, metabólicas e cardiovasculares. Devido ao seu amplo uso popular, este trabalho teve como objetivo, analisar a constituição fitoquímica e avaliar o potencial antioxidante através do ensaio com o radical 2,2-difenil-1-picrilhidrazila (DPPH). Para avaliar a constituição fitoquímica das folhas de C. pachystachya foram realizados os ensaios colorimétricos qualitativos do screening fitoquímico (alcaloides, antraquinonas, cumarinas, flavonoides, saponinas e taninos) e os doseamentos de fenólicos, flavonoides e taninos totais. A partir da análise do screening sugere-se a presença de taninos e flavonoides. Os doseamentos do extrato liofilizado das folhas de C. pachystachya apresentaram um teor de 8,46 ± 0,21 mg Ep/g de fenólicos totais, 4,46 ± 0,96 mg Ep/g de taninos totais e 6,52 ± 0,03 g/Eq de flavonoides totais (equivalentes ao pirogalol e a quercetina, respectivamente). Para a avaliação da capacidade antioxidante frente ao radical DPPH, utilizou-se como padrão a rutina (IC50 de 22, 62 ± 1,0 µg/mL). A atividade antioxidante do extrato de C. pachystachya foi determinada através do cálculo do IC50 (62,17 ± 1,85 µg/mL) sendo quase três vezes menos ativo que o padrão. Com isso, podemos concluir que as folhas de C. pachystachya apresentam uma boa atividade antioxidante frente ao DPPH, provavelmente relacionada à presença de taninos e flavonoides.


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